Após a morte do agente da Polícia Federal (PF), Lucas Caribé, na última sexta-feira (15/9), cerca de 20 homens, entre suspeitos e criminosos confirmados, já morreram e outros 17 foram presos. As operações ocorreram nos bairros da Valéria, Águas Claras e Subúrbio Ferroviário, e completam uma semana hoje.
Na manhã desta sexta (22/9), as atenções das forças policiais se voltaram as suas atenções para uma operação no bairro de Águas Claras, onde 21 criminosos foram localizados. Entre eles, 6 acabaram mortos e 15 foram presos. Segundo a Secretária de Segurança Pública (SSP), 43 pessoas foram alvos desta incursão.
Um dos mortos é Eduardo dos Santos Cerqueira, mais conhecido como ‘Firmino’. Ele é uma das lideranças do tráfico de drogas no bairro, apontado como mandante de diversos homicídios ocorridos na localidade.
Outro investigado que resistiu à prisão é Gilmar Santos de Lima, mais conhecido como ‘Capenga’. Ele acumula uma extensa ficha criminal, com entradas por tráfico de drogas e homicídio, além de ser identificado como o gerente do tráfico na localidade das Casinhas, também em Águas Claras.
Segundo apuração do Aratu On, na Valéria, bairro onde o agente federal foi morto, foram cerca de sete incursões que resultaram em 14 homens mortos e dois presos.
No primeiro dia de operações, cinco homens foram mortos. Apuração exclusiva do portal aponta que, enquanto ainda estavam no matagal, na parte de trás do bairro da Valéria, as guarnições se depararam com criminosos do Bonde do Maluco, facção conhecida como BDM, que também tentavam realizar investidas contra a Katiara, grupo que atualmente controla o bairro.