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Bolsonarismo: Reforma trabalhista acabou com financiamento do PT, diz Rogério

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Ex-ministro diz que reforma trabalhista foi necessária, porque o Brasil perdeu 3 milhões de postos de trabalho, e atacou os trabalhadores com ideologia de esquerda, insinuando que eles participavam de manifestações do (PT) em troca de pão com mortadela.

“Sabe qual o real motivo para os ataques do PT contra a reforma trabalhista? É que acabou a mamata. Acabou o imposto sindical obrigatório que bancava militância. Os sindicatos perderam R$ 4,7 bilhões por ano”, afirmou o pré-candidato ao Senado Rogério Marinho (PL), ao rebater as críticas que tem recebido de parlamentares petistas sobre a revisão da reforma trabalhista. Ao tentar minimizar o assunto, ele declarou que a “briga” da oposição contra a reforma é pelo fato dos sindicatos deixaram de receber dinheiro para financiar as manifestações do PT.

“Esse dinheiro servia para financiar as manifestações de esquerda, por isso, preste a atenção no tamanho das manifestações feitas pelo PT no Brasil de quatro anos para cá. Qual é o tamanho dessas manifestações?” Segundo Rogério Marinho, que enfatizou ainda que, embora a reforma tenha alterado mais de 100 pontos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não retirou direitos dos trabalhadores. “Tudo não passou de uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, afirmou.

E continuou: “Está faltando o dinheiro para comprar o pão com mortadela, está faltando o dinheiro para alugar o ônibus, está faltando dinheiro para dar a mesada para as pessoas irem aos comícios e manifestações. A gente tirou esse combustível, dizendo o seguinte, que o imposto obrigatório de um dia de trabalho passa a ser opcional. O trabalhador quer pagar seu sindicato? Pague. Se não quiser (pagar), ele não é mais obrigado. A gente tornou isso opcional e aí, de R$ 4,7 bilhões, passou para R$ 100 milhões por ano”, disparou.

De acordo com Rogério Marinho, em 2015 e 2016, quem foi que presidiu o Brasil? Se não estou enganado, era Dilma Rousseff, né? Do PT. Neste período, o governo federal apontou, por meio dos índices do CAGED – índice que define o número de empregos gerados por ano -, que o Brasil perdeu três milhões de postos de trabalho. Agora, em 2020 e 2021, a gente ganhou três milhões de postos de trabalho”, apontou.

“O que nós fizemos foi pegar uma lei de 70 anos atrás e modernizar. Não existia o teletrabalho, na época da pandemia da Covid-19, as pessoas escaparam trabalhando em casa. Quem regulamentou isso foi a reforma trabalhista. Você não podia dividir suas férias em três e quem definia era o patrão. Quem define agora é o trabalhador, incluindo seu parcelamento. Não tinha direito para terceirizado, mas a lei mandou tratar igual, no mesmo refeitório, da mesma forma, no mesmo transporte, no mesmo uniforme”, disse, em entrevista à Rádio Santa Cruz AM.

“Mais uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, dispara

Rogério Marinho explicou que a reforma foi uma lei ordinária, que pode ser aprovada no parlamento pela maioria dos presentes, ou seja, não precisa ter maioria absoluta. “Então, se você tiver 500 parlamentares e tiver 300 presentes, 151 aprovam. A maioria absoluta teria que ter 256 votos. A maioria absoluta é a lei complementar e a lei mais forte é a Constituição, onde estão os direitos do trabalhador é o artigo sétimo”, disse.

E continuou, ao afirmar que todas as suspeitas levantadas contra a reforma eram fantasiosas e mentirosas. “Na época, há quatro anos, foi feita uma campanha em todo o Estado dizendo: olha, a reforma trabalhista vai tirar o direito dos trabalhadores brasileiros. O sétimo artigo tem 34 incisos diferentes. Lá está, por exemplo, o que foi dito há quatro anos.
Vai acabar com a aposentadoria? não acabou. Vai acabar com o Fundo de Garantia? Faz quatro anos e não acabou. Vai acabar com o 13º salário? não acabou. Vai acabar com as férias? não acabou. Porque não podia acabar, era mais uma mentira pregada pelo PT e seus aliados”, pontuou.

TENTATIVA DE REELEIÇÃO FRUSTRADA

Na época da reforma o ex-ministro Rogério Marinho (PSDB) recebeu mais de meio milhão (exatamente R$ 537.850,00) de empresários, o que representa 74% do montante arrecadado para a sua campanha à reeleição a deputado federal.

O relator da reforma que flexibilizou mais de 100 artigos das leis trabalhistas declarou também o recebimento de R$ 200 mil doados pela direção nacional do PSDB, R$ 6 mil de origem desconhecida e ele próprio colocou R$ 500 em sua campanha.

Quem mais aposta em Rogério são os donos das Lojas Riachuelo. A doação mais alta, de R$ 100 mil, saiu do bolso de Nevaldo Rocha, fundador da empresa. O filho e CEO da rede, Flávio Rocha, também fez sua contribuição, de R$ 50 mil.

Renato Feitosa Rique injetou R$ 70 mil na conta da campanha, sendo a segunda maior doação. De acordo com o site Consulta Socio, Rique tem ações em 47 empresas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Bahia. Entre as empresas dele está a Aliansce, uma das maiores administradoras de shopping centers do país.

Outros R$ 51 mil foram do presidente e sócio majoritário do Grupo SBF, que comanda a rede varejista Centauro, Sebastião Vicente Bomfim Filho. O tucano recebeu ainda R$ 20 mil de João Boschilia Appolinario. O Consulta Socio diz que ele está em nada menos que 297 empresas, entre elas a Polishop.

José Salim, maior acionista da Localiza, também deixou sua contribuição: R$ 50 mil. Empresários da RaiaDrogasil, Habib’s, Magazine Luiza, Miranda Computação, Associação Médica do RN também estão entre os doadores.

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