Anúncio foi feito nesta segunda-feira (12), prazo final para substituição de candidaturas na Justiça Eleitoral
O ex-vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro (PL), anunciou nesta segunda-feira (12) que seu pai será seu substituto nas eleições para a Câmara dos Deputados.
Em um vídeo postado em seu perfil oficial no Instagram, o ex-PM lembrou que seu registro foi indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) e disse que abriu mão de seus recursos para apostar na candidatura do pai, o pastor Roberto Monteiro.
“Hoje, tenho aqui duas escolhas, viro o deputado federal, recorrendo, o mais bem votado do estado, ou sem foro privilegiado, sem nada, demonstro na justiça comum que sou um perseguido, sou inocente, e assim dou oportunidade para outra pessoa continuar o meu trabalho até eu voltar. É por isso que abro mão de todos os meus recursos na justiça eleitoral, para dar oportunidade ao meu pai de continuar o meu legado”, disse o ex-PM.
O anúncio acontece nesta segunda-feira (12), data limite para substituição de candidaturas na Justiça Eleitoral.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) permite ao partido, à federação ou à coligação substituir o postulante que for considerado inelegível, que renunciar, falecer ou que tiver o registro indeferido ou cancelado.
No último sábado (10), o youtuber oficializou sua renúncia à Câmara Federal no TRE-RJ. O pedido foi aceito pelo desembargador Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, que ressalvou “a necessidade de apresentação de prestação de contas no momento oportuno, ainda que não tenha sido realizado qualquer ato de campanha”.
No dia 31 de agosto, o Tribunal rejeitou o registro de candidatura do ex-vereador a deputado federal. Ele teve o mandato cassado em 18 de agosto por quebra de decoro e tentava concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
A cassação do vereador foi consequência de uma série de acusações que incluem assédio moral e sexual, exposição de pessoas vulneráveis a situações vexatórias e vazamento de um vídeo íntimo com uma adolescente de 15 anos. Ele nega as acusações e se diz vítima de perseguição política.