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Casos confirmados de varíola dos macacos no RN crescem 54% em uma semana

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RN é o 4° entre os estados nordestinos com maior número de casos; Seap confirmou caso da doença em presídio

O Rio Grande do Norte tem 65 casos suspeitos e 60 confirmados de Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. Segundo o mais recente boletim sobre a situação epidemiológica, atualizado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) nesta quinta-feira 15, o RN é o 4° entre os estados do Nordeste com maior número de casos confirmados, estando atrás do Ceará (185), Bahia (101) e Pernambuco (96).

Na última semana, em boletim que havia sido atualizado na quinta-feira 8, o Estado apresentava 46 casos suspeitos e 39 confirmados da varíola.

Em sete dias, o aumento percentual de casos confirmados no Rio Grande do Norte foi de 54%, já que passou de 39 para 60. Em nota, a Sesap afirmou que “segue trabalhando em cooperação com os municípios em ações de mitigação e contenção dos casos de Monkeypox no estado”.

Entre os municípios com casos confirmados no RN estão: Doutor Severiano (01), Equador (01), Espírito Santo (01), Extremoz (03), Goianinha (01), Jandaíra (01), Mossoró (03), Natal (32), Parelhas (01), Parnamirim (13), São Gonçalo do Amarante (03).

Ainda de acordo com o levantamento, o Brasil tem 6.649 casos confirmados de Monkeypox, e 5.839 suspeitos. Até o momento, 02 óbitos foram registrados no País.

SMS/Natal apresenta fluxo de atendimento para Monkeypox

A Secretaria Municipal de Natal (SMS/Natal) elaborou um fluxo de atendimento para casos suspeitos de Monkeypox. A doença é uma zoonose viral, com sintomas semelhantes aos pacientes que foram acometidos por varíola, porém com apresentação clínica de menor gravidade.

A doença é infectocontagiosa com demanda aberta a casos suspeitos em qualquer unidade básica de saúde (UBS). Um painel epidemiológico estará disponível na página da SMS (natal.rn.gov.br/sms) com informações atualizadas dos casos a cada 15 dias.

Os casos de Monkeypox apresentam início súbito de lesões em mucosas ou erupções na pele (semelhante a bolhas) em qualquer parte do corpo, inclusive na região genital ou oral. Pessoas com esses sintomas devem procurar a UBS mais próxima para avaliação médica, informar sobre histórico de contato com indivíduos que tenham sintomas semelhantes, histórico de viagem e necessidade de encaminhamento para realização de exame.

São considerados casos suspeitos: usuários com exposição próxima ou prolongada, sem proteção, a pessoas com sintomas suspeitos/confirmados da doença.

O diagnóstico se dá através de exame tipo PCR, com coleta através de swab estéril sobre as crostas ou fluidos das vesículas cutâneas em unidades referenciadas. “Após o primeiro atendimento em qualquer UBS, o médico pode encaminhar o paciente, que vai até uma das unidades referenciadas: Pajuçara, Nova Natal, Panatis, Planície das Mangueiras, Mãe Luiza, Lagoa Seca, Quintas, Felipe Camarão II, Candelária e Ponta Negra para realizar o teste com agendamento prévio”, disse George Antunes, titular da Saúde.

A investigação e monitoramento dos casos prováveis/confirmados ainda é realizada pelas equipes do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) de Natal. Os casos que apresentam complicações cutâneas devem ser assistenciados por UPAS.

Seap confirma primeiro caso dentro de presídio

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio Grande do Norte confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) dentro do sistema prisional potiguar.

O detento com a doença que está isolado na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP). Outros quatro detentos que dividiam cela com ele foram isolados por precaução, mas não apresentam sintomas.

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