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PF e Força Nacional reforçam repressão a crimes na Terra Indígena Yanomami

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O governo federal decidiu enviar novos grupamentos da PF e Força Nacional para reforçar as operações de repressão ao crime dentro da terra indígena Yanomami.

A decisão ocorre após um ataque realizado por garimpeiros a uma base federal, instalada há duas semanas na aldeia Palimiú, na terra indígena, em Roraima.

Criminosos armados furaram o bloqueio montado no rio Uraricoera e atiraram contra agentes do Ibama que haviam abordado uma das embarcações irregulares. Os fiscais revidaram. No tiroteio, um dos garimpeiros ficou ferido. Ele foi levado ao hospital e detido pela Polícia Federal (PF), por atacar servidores públicos

Na noite de quinta-feira, 23, garimpeiros desciam o rio em sete barcos lotados de cassiterita, um dos minérios mais cobiçados na região, ao lado do ouro. O volume do minério é estimado em até 20 toneladas. A tentativa dos garimpeiros era sair do local carregando o minério extraído irregularmente, e não apenas deixar a área.

O carregamento de minério roubado da terra indígena foi identificado por drones operados pelo Ibama. Após o ataque, os criminosos fugiram. “Foi um ataque criminoso programado. Todos aqueles que tentarem furar o bloqueio serão presos. Acabar com o garimpo ilegal é uma determinação do presidente Lula”, disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.

Pedido de reforços, Governo Federal envia grupamentos da PF e Força Nacional

Nesta sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, Marina Silva, enviou ofício ao Ministério da Justiça, oficializando o pedido de ajuda.

Parte dos garimpeiros tem saído da região, mas outra parcela resiste em deixar o local pacificamente. O envio de reforço policial tem o objetivo de ampliar as ações de segurança no caso de novos casos de enfrentamento das forças.

Por André Borges – Estadão Conteúdo 

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