Os profissionais da saúde do Rio Grande do Norte, que estavam em greve desde a terça-feira (11), decidiram retomar as atividades. Em assembleia que terminou no início da tarde desta quinta-feira (13), a maioria da categoria decidiu suspender a paralisação, mas seguir com calendário de atividades de mobilização e também ficar em “estado de greve”.
A paralisação dos profissionais atingia todos os hospitais do Estado. Além de trabalhadores da enfermagem, psicólogos, assistentes sociais e demais profissionais que compõem o segmento aderiram à paralisação a greve, tanto na capital, quanto no interior do Rio Grande do Norte.
Estão entre as reivindicações, a campanha salarial de 2023, bem como a revisão da Lei de produtividade, perdas salariais para ativos e aposentados, além do pagamento de plantões dentro do mês trabalhado. Ao todo, eram 19 itens na pauta de reivindicações.
Na quarta-feira (12), o Governo do Estado apresentou propostas aos servidores da saúde para o encerramento da greve. Entre outras coisas, o Executivo propôs o pagamento de progressão de nível a partir de maio, implementação da gratificação de incentivo à qualificação e implantação do abono de permanência e adicional de insalubridade automáticos até dezembro. Outra garantia dada pelo Governo aos servidores foi o aumento no valor das diárias pagas aos servidores que viajam a serviço da Sesap, com acréscimos que vão de 60% a 75% em cima dos atuais valores.
Além disso, há a promessa de avaliação outras propostas, que voltarão à debate em junho, como a tabela de pagamento para “reposição das perdas salariais”. Sobre a implantação do piso para os trabalhadores da enfermagem, porém, o Governo disse que aguarda definições por parte do Governo Federal quanto à nova legislação e ao financiamento dos aumentos.
Na assembleia, o Sindsaúde colocou a proposta em mesa e, por maioria, os profissionais decidiram suspender a paralisação.