Próximo de ex-presidente, Rodrigo Roca alegou “impedimentos familiares” para se desligar de caso do tenente-coronel Mauro Cid
O advogado Rodrigo Roca anunciou, nesta quarta-feira (10), que deixará a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Roca, ele sairá do caso “por razões de foro profissional e impedimentos familiares”.
Cid foi preso durante a Operação Venire, deflagrada na última quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF), que investiga a prática de crimes na inserção de dados falsos sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Roca também era advogado do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, mas deixou o caso em março.
A ação aconteceu após o ex-ministro ficar incomodado com a proximidade do advogado com a família de Bolsonaro.
Durante o governo Bolsonaro, Roca foi nomeado como secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça. O advogado também defendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas”.