Indicado por Lula ao STF, Cristiano Zanin ainda nem tomou posse, mas já está em curso uma nova campanha – agora pela cadeira de Rosa Weber. A discretíssima ministra gaúcha precisa deixar o cargo até 2 de outubro, quando completara 75 anos.
A lista de pretendentes inclui políticos graúdos e juristas remanescentes da corrida anterior. Entre os que voltaram à bolsa de apostas estão os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luis Felipe Salomão, e do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também são citados, além do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. “Ele é o nosso terrivelmente evangélico” brinca um aliado do presidente, citando a religião de Messias e parafraseando Bolsonaro sobre as credenciais que o levaram a indicar André Mendonça.
Já setores à esquerda têm pressionado para que a vaga de Weber seja destinada a uma mulher, preferencialmente negra. Chegaram aos ouvidos do presidente nomes como os da jurista Vera Lúcia Araújo e da juíza federal Adriana Cruz, ambas negras, a ministra do STJ Regina Helena Costa, a desembargadora Simone Schreiber e as advogadas Dora Cavalcanti e Flávia Rahal.