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De seleções a Boca e Bayern, veja times estrangeiros que jogaram a Copinha

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A Copa São Paulo de Futebol Júnior começa nesta terça-feira (2), com seis partidas a partir do final da tarde. Neste ano, a Copinha completa uma década sem times estrangeiros na disputa. O último foi o Kashiwa Reysol, do Japão, em 2014.

Depois (e mesmo antes), até houve clubes ligados a comunidades estrangeiras – mas radicados mesmo no Brasil. Um desses casos foi o do Al-Shabab, que, em 2013, fez uma parceria com o São José, de São José dos Campos-SP, e deu visibilidade a muçulmanos. Outro é o Pérolas Negras, representante da comunidade haitiana que disputa até competições profissionais no Rio de Janeiro e esteve na Copa SP de 2016 e 2017.

Ainda há o Ibrachina, fundado em 2020 como braço do Instituto Sociocultural Brasil-China e que fez boas participações nas Copinhas de 2022 e 2023. A casa do time paulistano, a Ibrachina Arena, é sede da competição. Em 2023, também houve o Sharjah Brasil, que tem parceria de intercâmbio com o Sharjah FC, atual quarto colocado no Campeonato dos Emirados Árabes Unidos.

Abaixo, relembramos as campanhas dos times estrangeiros na Copinha.

Providencia (México) – 1980

A primeira equipe estrangeira na Copinha veio da América do Norte, mas os resultados foram ruins, com três derrotas – Marília (5 a 1), Internacional (1 a 0) e Santos (2 a 0).

Vélez Sarsfield (Argentina) – 1981 e 1982

Já o primeiro vizinho sul-americano veio da Argentina e emendou logo duas participações consecutivas. O Vélez, que seria campeão mundial dali a poucos anos, em 1994, não teve bons resultados. Em 1981, dois empates Internacional (0 a 0) e Botafogo de Ribeirão Preto (1 a 1) e uma derrota para a Portuguesa (2 a 1). No ano seguinte, derrotas para Palmeiras (2 a 1) e Matsubara (5 a 3) e empate com o Guarani (1 a 1).

Bayern de Munique (Alemanha) – 1985

A década de 1980 foi responsável por abrir várias portas. Mas uma delas foi usada apenas por aqueles anos. O Bayern de Munique segue como único europeu a desbravar a Copa SP. E sem resultados expressivos. Foram duas derrotas –  para Santos (4 a 0) e Pinheiros (3 a 0) – e uma vitória sobre o América de São José do Rio Preto (3 a 2).

Universidad Guadalajara (México) – 1988

Quase uma década depois da primeira aparição, o México voltou a ter represente. Novamente, pouco brilho. Vitória sobre o São Paulo (1 a 0) e revezes para Bahia (2 a 0) e XV de Jaú (3 a 1).

Boca Juniors (Argentina) – 1993

Um dos bichos-papões do continente, o Boca foi engolido pelos adversários na Copa SP. Em 1993, foram três derrotas – para Vasco (2 a 0), Portuguesa (1 a 0) e Juventus-SP (4 a 0).

Peñarol (Uruguai) – 1993

O Penãrol foi mais um gigante do continente que deixou a Copinha sem uma vitória sequer. Perdeu para São Caetano (2 a 0) e Corinthians (2 a 1) e empatou com o Botafogo (1 a 1).

Cerro Porteño (Paraguai) – 1994 e 1997

O time paraguaio já teve campanhas mais dignas do que outros estrangeiros, mas ainda assim, pouco destaque. Em 1994, perdeu para São Paulo (4 a 0) e Londrina (3 a 1) e conseguiu vencer o Volta Redonda (2 a 1). Já em 1997, até empatou com Botafogo-PB (1 a 1) e Corinthians (0 a 0), mas acabou goelado pelo América-MG (4 a 0).

Nagoya Grampus (Japão) – 1994

Primeiro representante japonês, o Nagoya esteve em três jogos com vários gols. Começou perdendo para o Guarani (3 a 0), foi goleado pelo Flamengo (7 a 2) e venceu o Corinthians de Presidente Prudente por 4 a 3.

Seleção Japonesa – 1995

Um dos participantes mais exóticos. Além de ser uma seleção dentro de um torneio de clubes, o Japão acabou mandando para a Copinha uma seleção universitária. Alguns jogadores que vieram tinham mais idade do que o permitido e foram barrados. Em meio a esse cenário, derrotas para Guarani (3 a 1) e Capivariano (2 a 1) e vitória sobre o Grêmio (4 a 3).

Yomiuri Verdy (atual Tokyo Verdy) (Japão) – 1996

Já em 1996, mais um time japonês – e uma campanha ruim, apenas com revezes: Cruzeiro (3 a 2), Palmeiras (4 a 0) e Paulista (4 a 1).

Seleção Chinesa – 1997

Os chineses foram os últimos representantes de seleção a pisar na Copinha. Mesmo com menos tradição futebolística do que o Japão (e em que pese o fato de os rivais estarem com um elenco alternativo), a China teve resultados parecidos: fez 2 a 1 sobre o União São João de Araras e perdeu para o São Paulo (1 a 0) e para a Portuguesa (5 a 2).

Al-Hilal (Arábia Saudita) – 2010

Mais de uma década se passou até que um novo time – novamente, um representantes da Ásia – visse ao Brasil para a Copinha. O atual time de Neymar e Jorge Jesus, porém, foi mais um estrangeiro que não passou da primeira fase: foram duas derrotas por 1 a 0, para Athletico-PR e Remo, e empate com o Paulínia (2 a 2).

Kashiwa Reysol (Japão) – 2014

Curiosamente, o último estrangeiro foi também o primeiro a avançar na Copinha. Estreou empatando com o São Paulo (1 a 1) e carimbou a vaga com vitórias sobre Grêmio Barueri (2 a 1) e Auto Esporte (5 a 1). Caiu logo na sequência ao ser goleado (4 a 0) para o Santos.

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