17.9 C
Ouro Branco

Aumento do gás explica reajuste nas bandeiras tarifárias, diz especialista

Anúncios

Nivalde Castro afirmou que taxas extras mais caras não devem ser acionadas em 2022

reajuste de até 64% nas bandeiras tarifárias da conta de luz anunciado pela Aneel na sexta-feira (24) está ligado à alta nos preços do gás natural no mercado internacional, segundo Nivalde Castro, professor da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico.

Em entrevista à CNN neste domingo (26), ele explicou que o aumento ocorreu porque “dada a crise da Ucrânia, que desorganizou o mercado de energia, caso de gás e petróleo, os preços subiram muito no mercado internacional, e temos que incorporar o aumento do gás no custo das bandeiras quando forem acionadas”.

Nesse sentido, ele avalia que o reajuste reflete uma crise energética mundial, e que a decisão da Aneel é uma “análise exclusivamente técnica, com toda a sua competência, que estabeleceu que temos que aumentar as tarifas para que reproduzam claramente o novo custo do megawatts gerado em termelétricas”.

Castro ressalta que as bandeiras tarifárias são usadas apenas para pagar o custo de acionamento de usinas termelétricas quando há risco presente ou futuro de falta de abastecimento de hidrelétricas.

Ele diz que o reajuste não deve ter impacto nas contas de luz neste ano, já que a bandeira em vigor atualmente é a verde, sem taxa adicional. A previsão para este ano é que as bandeiras mais caras não sejam acionadas.

“Se forem acionadas vai ter impacto sobre a inflação, mas o cenário, as previsões, são de que neste ano dificilmente usinas termelétricas mais caras sejam operadas porque entramos no período seco agora com o dobro do nível dos reservatórios em relação ao ano passado, suficiente para passar o período seco”, diz.

Créditos: CNN

Mais artigos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos