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Barroso: “Dados vazados por Bolsonaro auxiliam milícias digitais”

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Durante a primeira sessão do ano, nesta terça-feira (1º/2), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) devido ao vazamento de informações da investigação sigilosa sobre um ataque hacker contra o órgão.

“Tivemos que tomar uma série de providências de reforço da segurança cibernética dos nossos sistemas para nos protegermos. Faltam adjetivos para qualificar a atitude deliberada de facilitar a exposição do processo eleitoral brasileiro a ataques de criminosos”, criticou o ministro.

Segundo Barroso, a atitude de Bolsonaro ajudou “milícias digitais e hackers” que queriam invadir o sistema do TSE.

“Ninguém fornece informações que possam facilitar ataques, invasões, e outros comportamentos delituosos. Tudo aqui é transparente, mas sem ingenuidades”, ressaltou.

“Sempre lembrando que informações sigilosas que foram fornecidas à Polícia Federal para auxiliar uma investigação foram vazadas pelo próprio presidente da República em redes sociais, divulgando dados que auxiliam milícias digitais e hackers de todo o mundo que queiram invadir nossos equipamentos”, completou.

Após o vazamento dos dados do inquérito, o TSE solicitou uma investigação contra Bolsonaro, que faltou ao depoimento marcado para a semana passada. O caso está em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em despacho, a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da Polícia Federal, declarou que elementos colhidos em investigação apontam que o presidente teve “atuação direta, voluntária e consciente” na prática do crime de violação de sigilo funcional.

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