Com futuro ainda indefinido, o meia Martín Benítez usou os dias de folga do elenco do São Paulo, nesta semana, para melhorar as condições físicas. O jogador, que tem contrato de empréstimo até o fim da temporada, teve dificuldades recentes que o tornaram coadjuvante no time de Hernán Crespo.
Com praticamente duas semanas sem jogos por causa do adiamento da partida contra o América-MG, antes prevista para o fim de semana passado, Crespo deu folga de três dias para o grupo – sábado, domingo e segunda.
Apenas uma parte pequena do elenco treinou no sábado e na segunda: os jogadores recém-contratados e os que se recuperam de lesões. Benítez não faz parte de nenhum desses dois grupos, mas pediu para trabalhar.
Os problemas físicos de Benítez o impediram de ter uma grande sequência no time e ganharam ressonância no duelo contra o Palmeiras, na Libertadores, quando ficou no banco mesmo com o time perdendo por 3 a 0 – Crespo, depois, admitiu que o atleta não tinha condições de entrar em campo.
Depois disso, Benítez entrou no segundo tempo contra o Sport e foi titular contra Fortaleza e Juventude, sem completar os 90 minutos e sem grande destaque.
As chegadas de Calleri e Gabriel, dois estrangeiros que ampliaram para oito a lista de jogadores de fora do país no elenco tricolor – sendo que só cinco podem ser relacionados a cada partida organizada pela CBF –, geraram mais dúvidas do que certezas sobre a possibilidade de o São Paulo investir cerca de US$ 3 milhões (R$ 16 milhões) na compra dos direitos econômicos do meia, hoje do Independiente.
Se tecnicamente Benítez já demonstrou condições de ser protagonista no time, os problemas físicos fazem com que cartolas hoje tenham cautela ao comentar sobre esse investimento.
Para torcedores são-paulinos, porém, Benítez vale o risco. O meia foi escolhido para formar o meio-campo titular do time no VC Escala do ge – ao lado de Luan e Gabriel, com Daniel Alves e Reinaldo como alas.