“Brutal assassinato nada teve a ver com racismo! Moïse foi vítima da selvageria de pretos como ele”, defende o presidente da Palmares
“Vítima da selvageria de pretos como ele”. É dessa forma que o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, volta a atacar o congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte no dia 24 de janeiro por cobrar diárias de trabalho em um quiosque no Rio.
Nas redes sociais, nesta segunda-feira (14/2), Camargo, que anteriormente já havia se referido à vítima como “vagabundo morto por vagabundos mais fortes”, ainda vangloriou-se por, segundo ele, ter dado visibilidade à Palmares e tê-la transformado em uma “uma autêntica instituição cultural”.
Veja a postagem:
No último dia 11, o presidente da Fundação Palmares afirmou que o assassinato do congolês não teve relação alguma com a cor de pele de Moïse, que era negro, e sim com o “modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”.