Fabiana Bolsonaro, vice-prefeita de Barrinha (SP), que disputa vaga na Assembleia, é mais uma “mudar de cor” de uma eleição para outra
Fabiana Barroso foi eleita vice-prefeita da cidade de Barrinha, no interior de São Paulo, dois anos atrás. Era filiada do Patriota, partido então presidido no país por seu pai, Adilson Barroso.
Dois anos depois, agora, Fabiana mudou de partido, de nome de urna e até de cor. Branca e Loira, a agora Fabiana Bolsonaro, no PL, declarou à Justiça Eleitoral ser de cor e raça “parda”. Em 2020, ela se registrou como “branca”.
Nas eleições deste ano, segundo o jornal “O Globo”, 552 candidatos no país alteraram sua raça de branca para parda.
Com 29 anos, Fabiana Bolsonaro – mais uma a usar o sobrenome do presidente da República sem ser parente de Bolsonaro – é candidata a deputada estadual.
Pelas novas regras eleitorais, os votos dados a candidatos e candidatas negros e negras – os que se declaram pretos e pardos somados – para deputado contam em dobro para a divisão do tempo do partido em rádio e TV e também no momento da distribuição do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário.
Adilson Barroso presidiu o Patriota e é muito próximo de Bolsonaro, que chegou a assinar uma promessa de filiação a esse partido, em 2018, mas depois o trocou pelo PSL.