Em meio ao calor do Carnaval de Caicó, onde o batuque dos tambores se mistura à alegria do povo, uma cena chamou atenção no camarote particular do empresário Dênis Rildon: a presença de ninguém menos que Diego da padaria. Entre risos, abraços e boas lembranças, o clima foi de reencontro e reaproximação — algo que parecia distante, mas que o espírito carnavalesco reacendeu com força total.
Fontes próximas garantem que o papo foi leve, animado e nostálgico, reacendendo laços que o tempo havia esfriado. O que será que esse reencontro significa? Apenas uma conversa entre velhos amigos ou há algo maior sendo desenhado nos bastidores da política de Ouro Branco?
Enquanto a folia acontecia em Caicó, os ventos sopravam diferente na política ourobranquense. O prefeito Samuel, conhecido entre aliados e adversários como o “mago véi”, parece estar perdendo a mão no jogo. Seu tabuleiro político, antes recheado de peças fiéis, hoje sofre baixas visíveis. Grandes nomes já deixaram a base, e há quem diga que mais desistências estão a caminho.
Será que o prestígio de outrora se perdeu entre promessas não cumpridas e decisões centralizadoras? O que se comenta nos bastidores é que a gestão de Samuel tem se tornado cada vez mais fechada, personalista e desconectada da base que o levou ao poder. A insatisfação cresce silenciosa, mas firme — e o Carnaval pode ter sido apenas o estopim de movimentações maiores.
O que se viu no camarote de Dênis Rildon pode até parecer, à primeira vista, apenas mais uma cena festiva entre foliões. Mas para os mais atentos, aquilo foi um sinal: alianças podem estar sendo refeitas, velhas feridas podem estar cicatrizando — e o xadrez político da cidade de Ouro Branco está prestes a ganhar novos movimentos.
O mago véi que se cuide. A política não perdoa quem dorme no ponto… muito menos quem joga sozinho.