China busca impulsionar sua diplomacia presencial depois da suspensão durante a pandemia
O presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, se comprometeram nesta sexta-feira (25) a se apoiarem mutuamente em seus “interesses fundamentais”, durante uma reunião em Pequim. Por meio de comunicado oficial do governo, Xi declarou que a China espera “fortalecer a coordenação e cooperação em assuntos internacionais e regionais” com Cuba e “andar de mãos dadas na construção do socialismo com as características próprias de cada país”.
Em geral, os interesses fundamentais da China giram em entorno da defesa dos seus objetivos de desenvolvimento econômico e político e do controle sobre os territórios que reclama como seus, por exemplo, Taiwan.
A visita de Díaz-Canel é mais um indício de como a China está buscando impulsionar sua diplomacia presencial depois da suspensão durante a pandemia. Na próxima semana, o presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khurelsukh, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, viajarão a Pequim.
O presidente cubano foi citado no comunicado do governo chinês, afirmando que Cuba “reconhece muito” as contribuições práticas e teóricas de Xi para o país e acredita que “isso é um verdadeiro encorajamento para todas as forças progressistas do mundo”.
A China é o segundo maior parceiro comercial de Cuba, depois de seu principal fornecedor de petróleo, a Colômbia. A China forneceu ônibus, locomotivas e outros equipamentos para apoiar os esforços da ilha para melhorar sua infraestrutura. As empresas chinesas também têm investido na extração mineral em Cuba, mas em escala limitada. Fonte: Associated Press.