Em 1955, a gestão do presidente Café Filho decidiu entregar as obras paradas no Nordeste ao exército. Então, em agosto do mesmo ano, chegou em Acari para assumir a construção, o 1° Agrupamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.
O Major Ary de Pinho foi deslocado de Campina Grande para a cidade com o objetivo de comandar as obras da barragem.
Sob o comando do Major Ary de Pinho, os trabalhos foram intensificados, inicialmente com a destruição da antiga barragem feita em 1914 e depois na construção da nova barragem, bem como as obras de suporte: vila operária, escola, hospital, posto médico e dentário, barracão, açougue, cinema, clube recreativo e a capela de Nossa Senhora de Lourdes. Sob a disciplina e organização características do Exército, as obras seguiram em ritmo acelerado.
Entra o ano de 1958, e, mês após mês, os jornais potiguares, como O Poty e o Diário de Natal, noticiam em suas páginas o progresso incrível conseguido em apenas três anos de uma obra que se arrastava há meio século.
A finalização da barragem era tao esperada que, no dia 26 de outubro, houve uma solenidade de inauguração da última concretagem da parede.
Em novembro, o último bloco de concreto foi colocado, realizando o sonhos de muitos. Em fevereiro de 1959, ainda sem ser inaugurada oficialmente, já acumulava 8 milhões de metros cúbicos com as chuvas caídas no Acari.