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O município de Ouro Branco enfrenta uma grave crise de saúde pública devido à presença descontrolada de matilhas de cães soltos pelas ruas e áreas rurais da cidade. O problema, que se arrasta há anos, vem causando prejuízos significativos aos criadores de animais e gerando insegurança entre os moradores.
Relatos frequentes dão conta de ataques brutais realizados pelos cães contra criações de ovelhas, cabras e até mesmo bovinos, resultando em mortes e mutilações de diversos animais. Pequenos e médios produtores da região, que dependem da pecuária para sustento, sofrem com a perda de seu patrimônio e a falta de ações efetivas por parte das autoridades competentes.
Além do prejuízo econômico, a questão representa um sério risco para a saúde pública. Cães abandonados ou perdidos formam matilhas que não apenas atacam animais, mas também podem transmitir doenças para a população. O risco de zoonoses, como a raiva e a leishmaniose, torna-se um motivo de preocupação crescente.
Apesar das constantes reclamações e pedidos de socorro, o poder público parece inerte diante da situação. Não há registro de iniciativas concretas para controle populacional dos cães ou programas de acolhimento e castração eficazes. Essa omissão administrativa contribui para o agravamento do problema, que pode se tornar ainda mais difícil de ser resolvido caso nenhuma medida urgente seja tomada.
Especialistas e moradores pedem uma resposta imediata do poder público, que deve incluir campanhas de conscientização, castração em massa, acolhimento dos animais abandonados e fiscalização rigorosa. A situação exige um plano de ação estruturado e a colaboração entre prefeitura, organizações de proteção animal e a comunidade.
Enquanto isso, os produtores rurais de Ouro Branco seguem tentando proteger seus rebanhos por conta própria, mas sem apoio governamental, a luta parece desigual. A comunidade espera por respostas concretas antes que mais tragédias aconteçam.