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Em greve, funcionários de hospitais universitários fazem protesto em Natal

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Ato aconteceu na manhã desta terça-feira (27) em frente ao Hospital Universitário Onofre Lopes. Servidores pedem reajuste salarial.

Funcionários de hospitais federais, que estão em greve desde o dia 21 de setembro, fizeram um protesto com apitaço na entrada do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), na manhã desta terça-feira (27), em Natal.

O ato aconteceu na entrada dos servidores ao prédio. Os grevistas são funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra as unidades federais vinculadas ao Ministério da Educação.

Os funcionários públicos cobram reajuste salarial e reivindicam três acordos coletivos em atraso. De acordo com ele, a perda salarial chegou a 25%, por causa da infração.

Os procedimentos eletivos (como cirurgias e exames marcados) foram suspensos e apenas os atendimentos de urgência estão mantidos na unidade.

Segundo a categoria, também participaram do ato servidores do Hospital Maternidade Januário Cicco e do Hospital Ana Bezerra.

A administração local informou que tenta contato com o diretor de gestão de pessoas da Ebserh em Brasília, para tratar sobre o tema.

Ebserh diz que busca negociação

Em nota, a Ebserh afirmou que o processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com as entidades sindicais teve mais de 20 rodadas e ofertas de aumentos feitas pela empresa, porém sem solução.

“Com o propósito único de viabilizar a conclusão, a empresa solicitou às entidades que apresentassem uma última contraproposta. Ao contrário do que sugere a boa prática em negociações coletivas de trabalho, as entidades sindicais apresentaram 3 propostas distintas e maiores do que as apresentadas anteriormente, ou seja, deixando claro que não estavam dispostas a nenhum tipo de negociação”, diz a empresa.

Diante do impasse nas negociações, a empresa disse que peticionou no dia 10 de agosto, no TST, pedido para análise dos ACT’s em curso, solicitando julgamento imediato do dissídio coletivo.

“Sobre os atendimentos, a estatal informa que a relatora do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, determinou o percentual mínimo de manutenção de trabalhadores, em seus respectivos locais de trabalho, na base de 50% em cada área administrativa e de 60% para cada área médica e assistencial, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00, em caso de descumprimento”, informou a estatal.

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