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Executiva estadual do PT respalda negociações da governadora para alianças eleitorais

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A Executiva Estadual do PT aprovou uma resolução na qual afirma que a reeleição a governadora Fátima Bezerra é prioridade do partido nas eleições deste ano no Rio Grande do Norte, defende a formação de uma “frente com outros atores” e respalda a negociação conduzida por ela para consolidação uma ampla aliança as eleições deste ano. A resolução foi aprovada na segunda-feira (7), após a declaração do presidente estadual do PDT, Carlos Eduardo, sobre o avanço das negociações para integrar a coligação com a governadora, ocupando a vaga de candidato ao senado, e críticas do senador Jean Paul com relação a essa possibilidade. 

A resolução praticamente confirma a declaração do presidente estadual do PDT, ex-prefeito Carlos Eduardo. Ao conceder entrevista à TRIBUNA DO NORTE, no fim de semana, ele disse que avançaram os diálogos para a formação de uma chapa com Fátima Bezerra na candidatura à reeleição e ele a senador. 

“A tática eleitoral a ser adotada deverá ser a construção de uma frente que seja capaz de atrair outros atores para o campo democrático e para o projeto de transformação que está em curso no Rio Grande do Norte”, destacou a resolução da Executiva do PT, que se reuniu na segunda-feira (7). “Este processo de negociação e diálogo deve ser liderado pela Governadora Fátima Bezerra, em sintonia com a Executiva Estadual do Partido, a exemplo do que tem sido feito em âmbito nacional”, acrescentou no texto da resolução.  

A resolução da executiva estadual petista também destaca: “A pré-candidatura da companheira, professora Fátima Bezerra ao Governo do RN se coloca como a prioridade do Partido, reafirmando nossa estreita sintonia com os objetivos nacionais do Partido de derrotar o bolsonarismo e superar o ambiente neoliberal hegemônico”.

A decisão dos dirigentes petistas foi tomada cinco dias depois do senador Jean Paul Prates ter criticado com veemência a possível aliança da governadora com o ex-prefeito Carlos Eduardo. “As especulações sobre a possibilidade da vaga ao Senado, na aliança liderada por Fátima, ser disputada por alguém estranho a esse projeto, representam um retrocesso”, disse o senador. “Como estratégia eleitoral não me parece justificável. Como recado aos eleitores e à militância poderia ser um desastre”, afirmou Jean Paul.

Mas, a resolução da executiva adota o tom de respaldar as articulações da governadora e seus interlocutores e a estratégia de ampliar o diálogo, ao mesmo tempo em que mantém a crítica ao que classifica e “ultraconservadores e fascismo”. “Faremos também todos os esforços na disputa proporcional para buscar a ampliação da nossa presença na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, dando sustentação ao governo e enfrentando as bancadas ultraconservadoras e fascistas nos parlamentos estadual e federal”, diz a resolução.

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