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Ezequiel Ferreira descumpriu acordo, reclama Fábio Dantas

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Pré-candidato diz que presidente do PSDB prometeu que sigla decidiria apoio entre os deputados estaduais, o que não aconteceu

O pré-candidato a governador Fábio Dantas (SDD) criticou o presidente estadual do PSDB, deputado Ezequiel Ferreira, pela forma como o partido decidiu seu caminho nas eleições de 2022, nesta sexta-feira 22. Em sua convenção partidária na quinta-feira 21, os tucanos – que compõem a federação com o Cidadania – decidiram ficar neutros nas disputas majoritárias e não vão se coligar formalmente com nenhum candidato a governador e a senador.

Segundo Fábio Dantas, Ezequiel descumpriu um suposto acordo para que o rumo do PSDB na eleição fosse decidido a partir de uma votação entre os deputados estaduais da legenda. O pré-candidato a governador disse que, em vez disso, a decisão foi tomada por cargos comissionados da Assembleia Legislativa, que é presidida por Ezequiel Ferreira.

“Foram 12 pessoas que representaram todos os deputados. Nenhum deputado fazia parte do diretório da federação. Foi bem diferente do União Brasil, que reuniu todos os pré-candidatos a deputados federais. Ezequiel tinha prometido que a decisão lá seria dos deputados estaduais. Terminou sendo de uma federação de 12 cargos comissionados da Assembleia Legislativa”, enfatizou Fábio.

Ainda segundo ele, Ezequiel teria sinalizado que o PSDB apoiaria a chapa majoritária encabeçada por Fábio Dantas, com a liberação para os divergentes apoiarem quem quisessem. Esse acordo, segundo o pré-candidato, foi descumprido.

DECISÃO DO PSDB
Apesar da declaração de Fábio, em entrevista ao Portal da 98 FM, Ezequiel Ferreira declarou que os deputados estaduais tucanos foram consultados. O partido acabou optando pela neutralidade porque metade dos parlamentares apoia Fábio Dantas e a outra metade apoia Fátima Bezerra.

“Temos 12 deputados. Seis votam em Fátima Bezerra e seis votam em Fábio Dantas, exatamente a metade. Temos 35 prefeitos, e mais ou menos a metade está do mesmo jeito. Na hora que houvesse uma decisão para que levasse para um candidato a governador ou outro, ou desagrava a seis ou desagrava aos outros seis. O mais sensato, o mais justo, para não haver nenhum prejuízo para nenhum dos 12 deputados, é liberar o partido para que cada candidato possa ter sua livre escolha. O tempo de TV fica só para o partido”, disse.

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