A governadora Fátima Bezerra (PT) e o deputado federal Fernando Mineiro (PT) foram presenças potiguares em cerimônias alusivas ao 8 de janeiro que ocorreram nesta quarta-feira (8) em Brasília, em defesa da democracia.
Pela manhã, Fátima publicou um vídeo nas redes sociais, pediu democracia e exclamou o lema “sem anistia”.
“É nosso dever estar exatamente aqui, firme na defesa da democracia. Democracia que recentemente foi barbaramente atacada. Portanto, mais do que nunca, é momento de unidade, de defesa do país, de defesa da nossa democracia. Essa solenidade de hoje representa, acima de tudo, o amor que a gente tem pelo Brasil. Brasil que diz não ao fascismo, ao autoritarismo, à ditadura. O Brasil que não tem vergonha. O Brasil que se orgulha exatamente de quem nós somos”, afirmou.
Ela estava ao lado de outros governadores, como Jerônimo Rodrigues (PT-BA) e Elmano de Freitas (PT-CE), e do vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão, também do PT. Ainda cumprimentou nomes como a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o futuro líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias.
Já Fernando Mineiro gravou um vídeo ao lado da governadora e saudou a presença da chefe do Executivo potiguar no ato.
“Hoje um dia inesquecível. Importante a sua presença junto com outros governadores, o presidente Lula, mostrando a necessidade da gente não esquecer o que aconteceu para que mais não se repita.”
No X (ex-Twitter), Mineiro afirmou que a invasão das sedes dos poderes há dois anos “foi o ápice da tentativa de golpe articulada por Bolsonaro, inclusive com planejamento de assassinatos do presidente eleito (Lula) e seu vice (Geraldo Alckmin) e do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes”.
O parlamentar é autor de dois projetos sobre o 8 de janeiro que tramitam na Câmara. Um, que cria o Dia Nacional de Defesa da Democracia e do Enfrentamento e Combate ao Fascismo e Terrorismo, com o objetivo de trazer sensibilização, informação, conscientização e formação de uma cultura democrática; e outro que cria, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, na área em que se situa a Galeria dos Presentes, o Memorial 8 de Janeiro, destinado a celebrar a resistência e a defesa da democracia.
Para reforçar a importância do fortalecimento da democracia e para que não mais ocorram atos de ataques aos poderes da República, o Planalto realizou três solenidades distintas.
Primeiro, o presidente Lula (PT) participou da reintegração de obras de arte restauradas, como, por exemplo, o relógio do século XVII e a obra As Mulatas, de Di Cavalcanti. As peças foram danificadas nos atos antidemocráticos e, agora, voltam ao Palácio do Planalto.
Depois, ainda pela manhã no Salão Nobre, houve uma cerimônia com a presença de autoridades do judiciário e legislativo, todas as ministras e ministros e também lideranças da sociedade civil organizada e de movimentos sociais.
Em seguida, movimentos sociais organizaram um simbólico “Abraço à Democracia”, na Praça dos Três Poderes. Esse último ato, organizado pelos movimentos sociais, foi aberto à população em geral. O presidente Lula e os convidados que estavam no Salão Nobre do Planalto desceram para a Praça dos Três Poderes para participar também.
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