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Feira do MST vai provar que Brasil não é país da monocultura, diz integrante do movimento

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De 11 a 14 de maio, o Parque da Água Branca, localizado na zona oeste de São Paulo, será palco da Feira Nacional da Reforma Agrária, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O evento pretende trazer diversidade na alimentação, na culinária e na cultura, o que já acontece nos assentamentos do MST.

Para falar sobre as expectativas da feira, o Central do Brasil conversou nesta sexta-feira (5) com o integrante da coordenação nacional do setor de produção do MST, Diego Moreira.

Com mais de 500 toneladas de alimentos diversos e mil produtos, a feira pretende provar que o nosso país não é país da monocultura, diz Diego. “É um país que produz uma diversidade muito grande de alimentos e a feira irá expressar isso, mais de mil produtos serão mobilizados nos assentamentos, das ocupações, de cooperativas e associações da reforma agrária do Brasil inteiro. E dessas 500 toneladas nós queremos que cerca de 30 toneladas seja só para ação de solidariedade.”

Moreira lembrou ainda que cerca de 70% dos alimentos que chegam na mesa da sociedade brasileira hoje são produzidos na agricultura familiar e na reforma agrária. “São mais de 500 mil famílias assentadas no Brasil organizadas pelo MST, isso somando mais de 100 cooperativas e centenas de associações que organizam a produção. Então sem dúvida nenhuma a reforma agrária é uma das medidas fundamentais para garantir a produção de alimento, a diversidade e que esse alimento chegue de uma forma mais barata.”

O integrante do MST apontou ainda que a feira trará mais de 100 pratos típicos das diferentes regiões do país e uma programação cultural vasta.

Minas Gerais: servidores públicos estaduais têm denunciado casos de perseguição política aos trabalhadores que se posicionam contra o governo Romeu Zema.

Internacional: esta semana os Estados Unidos emitiram um comunicado informando que não vão aplicar nenhum tipo de sanção a quem participar da compra da refinaria venezuelana Citgo. A empresa é um dos principais ativos da Venezuela no exterior e alvo de disputa internacional desde 2019.

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