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Filho que confessou envenenar e matar pai idoso com câncer terminal é absolvido em júri popular

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No desfecho de um caso que chocou a cidade de Natal em 2017, o filho que confessou ter matado o próprio pai com veneno de rato foi absolvido em júri popular realizado no Fórum Miguel Seabra.

Na última quarta-feira (9), os jurados proferiram os quatro primeiros votos pela absolvição, pondo fim ao processo sem a necessidade de aguardar os votos restantes. O réu, que havia confessado o crime desde o início, alegou que sua ação foi motivada por um desejo de aliviar o sofrimento de seu pai, que enfrentava um câncer terminal.

O trágico incidente ocorreu em 6 de maio de 2017, na residência onde pai e filho compartilhavam moradia. O réu, então com 38 anos e trabalhador de serviços gerais, tomou a decisão de envenenar o pai após testemunhar sua agonia devido a um câncer de garganta.

A situação delicada também teve impacto em sua vida pessoal, levando ao fim de um casamento de 23 anos e à sua saída do emprego para cuidar do idoso.

O julgamento do filho que confessou matar o pai

O julgamento levou em consideração as circunstâncias difíceis enfrentadas pelo réu, incluindo a pressão emocional e a falta de recursos para lidar com a situação médica do pai. A defesa enfatizou que sua ação foi motivada por compaixão, buscando aliviar o sofrimento do pai em seus momentos finais.

Apesar da ausência de um laudo conclusivo sobre a causa da morte do idoso, o depoimento do acusado e a descoberta de embalagens de veneno em sua casa foram elementos centrais na investigação policial. Após ter passado cerca de dois anos na prisão, o réu foi libertado em meados de 2019 pela decisão da Justiça e aguardava a conclusão do processo em liberdade.

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