O torcedor do Fluminense agora pode soltar o grito que desde 2008 estava entalado na garganta. É campeão!
Com gols de Germán Cano e John Kennedy, o Tricolor venceu o Boca Juniors por 2 a 1 neste sábado (4), no Maracanã, para conquistar o primeiro título de Copa Libertadores da sua história.
É uma conquista de redenção. Para os torcedores do Fluminense, que há 15 anos experimentaram a frustração de um vice-campeonato neste mesmo Maracanã diante da LDU. Para o goleiro Fábio, também vice-campeão da América (em 2008, com o Cruzeiro), e que aos 43 anos enfim alcançou a glória no torneio continental. E é também uma vitória emblemática para Fernando Diniz.
Os críticos do técnico gostam de destacar a falta de taças no currículo do hoje treinador da Seleção Brasileira. Depois que conquistou o Carioca pelo Fluminense, faltava, diziam, um título importante. Não falta mais.
Com a conquista, o clube carioca se iguala a Vasco, Corinthians e Atlético-MG entre os brasileiros com uma Libertadores, além de deixar o Botafogo como o único dos grandes cariocas sem esse título — o Flamengo é tricampeão.
Já o Boca Juniors, que não levanta o troféu desde 2007, soma o seu terceiro vice-campeonato consecutivo: 2012 (para o Corinthians), 2018 (para o River Plate) e 2023 (para o Fluminense). Com isso, mantém o Independiente como o maior campeão da competição, com sete conquistas.