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Gabriella Fernandes espera que cinturão do LFA “abra portas” no MMA

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Lutadora potiguar ainda não pode se dedicar 100% ao esporte e divide o tempo entre os treinos e a atividade como instrutora de surfe na praia de Ponta Negra, em Natal

Após conquistar o cinturão interino do peso-mosca do Legacy Fighting Alliance (LFA), a potiguar Gabriella Fernandes quer mais. Aos 29 anos, ela ainda não pode se dedicar exclusivamente ao MMA, mas trabalha forte para que isso aconteça o quanto antes. A lutadora também é surfista e, entre um treino e outro, dá aula da modalidade nas ondas da praia de Ponta Negra, em Natal.

– Ainda preciso trabalhar para me sustentar e investir na minha carreira. Infelizmente, não tenho apoio de governo ou algum tipo de bolsa. Sou instrutora de surfe e também tenho alguns alunos particulares de boxe. Tento conciliar estas atividades com meus treinos – explicou.

Gabriella Fernandes conquistou o cinturão com uma vitória sobre Karoline Martins no LFA 143, realizado em Recife, no dia 30 de setembro. A lutadora potiguar acertou chute alto no segundo round, depois puxou para a guilhotina e apertou até conseguir a finalização.

– Esse cinturão significa muito para mim. Além de me deixar em uma ótima posição no cenário mundial, o valor sentimental é do trabalho em equipe. O valor de realizar um sonho não tem preço – destacou.

– Essa conquista abrirá as portas para o que eu realmente almejo – completou.

Gabi conta que migrou para migrou para o MMA há cinco anos.

– Sempre treinei artes marciais, mas nada tão intenso. Comecei no taekowndo na época da escola e, com o passar dos anos, no início da fase adulta, fui deixando o esporte de lado. Com 21 anos voltei a treinar e conheci o boxe. Também fiz algumas lutas de muay thai e depois comecei a frequentar os treinos de MMA – detalhou.

Atleta da Kimura Team Jorjão, onde treina com o ex-lutador Jorjão Rodrigues, em Natal, Gabi lembra que precisou encarar vários contratempos nos últimos meses, com lesões e doenças, mas aceitou o desafio para lutar. Além da parte de combate e artes marciais, a lutadora também aprimora o condicionamento físico na academia Open Fit.

– Eu tive dois meses para me preparar fisicamente e mentalmente para disputar o cinturão e lutar cinco rounds de forma tranquila – disse.

GE

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