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General Girão come picanha, salmão e paga a conta com dinheiro do povo

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Enquanto os brasileiros sofrem com a inflação descontrolada e aumentos constantes dos preços dos alimentos nas prateleiras, muitos tendo que recorrer a ossos de boi para alimentar suas famílias e supermercados usando alarmes antifurtos em cortes nobres como picanha e filé mignon, o deputado federal General Girão (PSL) usa a cota parlamentar para comer picanha bovina e de carneiro, bifes ancho, salmão e tomar limonada suíça. O deputado comeu e bebeu, mas quem pagou a conta foi o contribuinte.

Os gastos, detalhados no Portal da Transparência da cota parlamentar no site da Câmara dos Deputados, mostram um pouco do estilo alimentar de Girão, um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro no Rio Grande do Norte. Somente no mês de junho passado, o deputado gastou R$ 1.250,12 da cota apenas com alimentação, que incluía em seu cardápio bife ancho, legumes ao vapor, mousse de maracujá, queijo coalho e coca-cola, entre outros.

Em agosto, foram gastos R$ 1.190,82 com alimentação do parlamentar. Neste mês, pelo menos duas refeições do deputado foram no restaurante Picanhas do Sul, situado na Asa Norte, em Brasília, famoso por ser um dos bairros mais caros e com melhor qualidade de vida do país e por ter movimentada vida boêmia.

Lá, ele consumiu itens como picanha premium, filé argentino com molho especial à base de mostarda e manjericão, feijão tropeiro, batata frita e tomou limonada suíça. Mas, nem só de picanha e bife ancho vive o general deputado. Há também salmão, sushi, peixe Belle Meuniere (consumido no restaurante Camarões, em Natal), espaguete, polenta, salada, café expresso e coca-cola, entre outros.

Vice-líder do PSL na Câmara e com um salário mensal bruto de R$ 33.763,00, o deputado federal já gastou esse ano o total de R$ 284.532,47 em cota para o exercício parlamentar, que inclui os custos com alimentação, hospedagem, combustíveis e lubrificantes, divulgação da atividade parlamentar, manutenção de escritório, serviço de táxi e locação e fretamento de veículos. Os custos, vale salientar, são todos arcados pelo contribuinte, ou seja, o povo brasileiro.

Alguns gastos de alimentação do General Girão, pagos com dinheiro público

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