O general russo Sergei Surovikin foi preso para prestar esclarecimentos, segundo fontes do jornal The Moscow divulgadas nesta quarta-feira (28/6). O militar era próximo ao líder mercenário Yevgeny Prigojin e foi citado por fontes norte-americanas como tendo informações sobre o plano de motim do grupo Wagner.
Fontes ligadas ao Ministério da Defesa informaram que o general russo teria escolhido o lado do grupo de mercenários durante rebelião. Não se sabe ao certo o paradeiro do militar, mas a situação mais provável é de que ele teria sido encaminhado para o centro de detenção Lefortovo, em Moscou.
Segundo blogueiros militares russos, Surovikin não entra em contato com a família há pelo menos três dias.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a informação norte-americana como “especulação” e “fofoca” e sugeriu que Putin não cedeu às exigências de Prigozhin para uma possível remodelação do alto escalão do Exército russo.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, confirmou que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, chegou ao país. O líder bielorusso uma área militar abandonada para que eles pudessem se abrigar.
O fundador da força mercenária afirmou que a ação do grupo era contra os militares russos e não uma tentativa de golpe militar, mas sim uma “marcha por justiça”.
Prigozhin também acusou o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, de ordenar que dois mil corpos de combatentes do Grupo Wagner fossem escondidos em um necrotério na Rússia.