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Henrique Alves ainda não definiu seu futuro político

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Discurso do ex-ministro está totalmente voltado para o momento vivido pelo povo brasileiro

O ex-ministro e ex-deputado Henrique Alves (MDB) ainda não definiu o seu futuro político eleitoral. Seu discurso está totalmente voltado para o momento vivido pelo povo brasileiro. “Não é momento de pensar em eleição. Estamos vivendo um momento crítico, com alto índice de desemprego, o povo sem acesso à saúde, inflação, carestia, famílias que perderam seus parentes. O eleitor não quer saber sobre candidaturas. Estamos atravessando uma pandemia. É preciso pensar no povo que sofre”, declarou, em entrevista à 98 FM, nesta quinta-feira 16.

Em relação a uma possível aliança entre o PT e o MDB no Rio Grande do Norte, Henrique Alves desconversou e não respondeu nitidamente, limitou-se a dizer que respeita e elogia a postura da governadora Fátima Bezerra (PT), comentando que ela irá surpreender. “Eu tenho falado com Raimundo (Casa Civil e que coordena o núcleo político do governo) coisas pontuais, não sobre política partidária. Este assunto fica para o próximo ano”.

Sobre seu relacionamento com o ex-senador Garibaldi Alves(MDB), disse, “tenho um respeito enorme por Garibaldi. Não há conflitos entre a gente. Garibaldi é um homem respeitado em todo RN. Agora, não tenho conversado com ele sobre questões política”, disse, comentando que votaria sim tanto em Garibaldi quanto em Walter Alves. Com tais declarações ficou nítido que o ex-deputado não quis detalhar a convivência entre ele e o deputado federal Walter Alves.

Henrique Alves parece que está bem entrosado com o prefeito de Natal, Álvaro Dias, pois atestou que o prefeito natalense não concorrerá ao governo do Estado porque está voltado para os interesses de Natal.

“Álvaro não será candidato, ele está envolvido com o desenvolvimento de Natal. Tem uma série de ações para ele se preocupar, como as questões de Ponta Negra, e da Redinha, o Hospital Geral de Natal. Acredito que deva terminar o seu mandato à frente da Prefeitura”, comentou.

O ex-deputado federal afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL), “está sendo o que sempre foi” quando era deputado federal: “impulsivo e intempestivo”. Ele lembrou o tempo em que atuou no Congresso Nacional junto ao mandatário e disse que o governo federal, pelo comportamento de Bolsonaro, é o que vem à cabeça deste. “Ele não constrói. Tem essa grande dificuldade”, afirmou.

Em relação à disputa nacional, o ex-deputado declarou voto à senadora Simone Tebet (MDB-MS), argumentando que vai seguir todas as orientações de seu partido. Ele ainda elogiou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que nutre um respeito enorme pelo mesmo. E caso fosse necessário, votaria em Lula sem qualquer receio. “Sei o que ele sofreu”, disse.

Sofrimento na prisão

Na avaliação dele, a prisão foi uma “armação” do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diante da expectativa de não ser conduzido ao cargo pelo então presidente Michel Temer (MDB), amigo de Henrique. “Janot queria continuar procurador e sabia que Temer não reconduziria. Ele já sabia disso. Isso foi uma armação de Janot”, destacou.

E reclamou que, na prisão, “nem água quente tinha no banheiro. Uma água fria no chuveiro, para se ter uma ideia do que eu sofri”. O ex-ministro passou 11 meses na cadeia, em Natal, entre 2017 e 2018, por ordem da Justiça Federal, no âmbito da Operação Manus.

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