Investidores repercutem dados sobre o PIB da China em 2022 e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a reforma tributária
Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3), o Ibovespa abriu em alta na sessão desta terça-feira (17/1), com os investidores repercutindo os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a reforma tributária.
Às 10h50, o Ibovespa avançava 0,89%, de volta ao patamar dos 110 mil pontos (110.132,12 pontos).
Na máxima do dia, o índice chegou aos 110,6 mil pontos. A mínima foi de 109,2 mil. O volume financeiro negociado no pregão até o momento é de R$ 3,1 bilhões.
O PIB da China registrou uma alta de 2,9% ao final do quarto trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior, e ficou abaixo da meta estipulada pelo governo chinês, de 5,5%.
Embora tenha representado uma desaceleração em relação ao terceiro trimestre (que teve crescimento de 3,9%), o PIB da China superou as expectativas do mercado. O consenso Refinitiv apontava para uma expansão de 1,8% da economia chinesa no período.
No cenário interno, o mercado financeiro recebeu bem declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em defesa da aprovação da reforma tributária ainda no primeiro semestre deste ano.
Na segunda-feira (16/1), ainda sob impacto da crise na Americanas, o Ibovespa recuou 1,54%, aos 109.212 pontos. Com o resultado, o indicador passou a acumular perdas de 0,48% em 2023.
Dólar
O dólar opera em baixa na sessão desta terça. Às 11h11, a moeda americana recuava 0,58% e era negociada a R$ 5,119.
A cotação máxima do dólar até o momento é de R$ 5,158. A mínima do dia até aqui é de R$ 5,114.
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,8%, cotado a R$ 5,1470 na venda, em dia de liquidez reduzida nos mercados por causa de feriado nos Estados Unidos.
Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 2,48% em 2023.