16 mandados de busca e apreensão foram feitos pela Polícia Federal
Nesta quarta-feira, 20, a Polícia Federal (PF) deflagrou a ‘Operação Odoacro’, com o objetivo descasar uma associação criminosa que é suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos e praticar lavagem de dinheiro que envolve verbas federais em contratos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no Maranhão.
A Codevasf é um estatal que responsável por realizar obras e serviços em estados do Norte, Nordeste e também no Distrito Federal. Ela é comandada por integrantes do Centrão, o grupo de partidos que atualmente é responsável por sustentar e apoiar o governo de Jair Bolsonaro – PL
A data de quando foram realizados os contratos que estão sob suspeita não foi informada pela Polícia Federal. A Construservice é a principal empresa apontada no esquema. Eduardo Costa Barros, mais conhecido como “Eduardo DP” e também conhecido como “Imperador”, é um dos sócios ocultos da empresa. Ele era um dos alvos da operação e já foi preso
16 mandados de busca e apreensão foram feitos pela Polícia Federal, que realizou a operação em Barreirinhas, Codó, Dom Pedro Santo Antônio dos Lopes e São Luís. R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo e relógios de luxo foram apreendidos nos locais onde a Polícia Federal esteve.
Eduardo comanda um esquema de lavagem de dinheiro, que é realizado a partir do desvio da verba pública, de acordo com as investigações da PF.
Empresas de fechada são criadas pelos criminosos para simular competições durante as licitações, porém, o propósito disso tudo e fazer que a empresa vencedora seja sempre a de Eduardo DP, pois ela possui contratos de grande valor com a Codevasf.
A Codevasf afirmou que não teve acesso à decisão judicial que autorizou a operação policial, mas que irá colaborar com o trabalho realizado pelas autoridades policiais, promovendo suportes às investigações realizadas pela PF.
Com informações, G1.