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Isabel, do vôlei, morre aos 62 anos, vítima de síndrome respiratória grave; entenda

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Apoiadora de Lula, Isabel foi incluída no grupo de trabalho de esportes do Governo de Transição.

Campeã mundial de vôlei de praia em 1994 em Miami e integrante da seleção brasileira que brilhou nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, a ex-atleta Maria Isabel Salgado morreu nesta quarta-feira (16) em decorrência de uma síndrome aguda respiratória do adulto (SARA), uma condição clínica rara. 

Isabel, que foi incluída na segunda-feira (14) como integrante do Governo de Transição no grupo de trabalho sobre esportes, foi diagnosticada como uma bactéria no pulmão nesta terça-feira (15) e morreu na manhã desta quarta.

Mãe de seis filhos, entre eles Pedro Solberg, Maria Clara e Carolina Solberg, jogadores de vôlei de praia, Isabel sempre teve um posicionamento político muito bem definido e foi uma das principais apoiadoras da candidatura Lula no meio esportivo.

Ela iniciou a carreira aos 12 anos, quando começou nas categorias de base do Flamengo.  Em 1976 foi convocada para Seleção Brasileira Juvenil.

Foi uma das integrantes da Seleção Brasileira de vôlei que disputou as Olimpíadas de 1980, em Moscou, e em 1984, em Los Angeles.

No Vôlei de Praia foi umas das pioneiras no torneio promovido pela FIVB ocorrido em Almeria na Espanha, formando dupla como Jackie Silva, campeã mundial e medalha de ouro em Atlanta 1996. Anos mais tarde fez dupla com Roseli Timm, conquistaram a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Vôlei de Praia de 1994, realizado em Miami. Juntamente com Roseli, Isabel conquistou três medalhas de pratas e duas de bronze até 1995. Por mais três anos Isabel atuou com outras parceiras, encerrando a carreira em 1997.

Síndrome respiratória

A síndrome aguda respiratória do adulto, conhecida como SARA,  é uma emergência médica. Ela pode acontecer em pessoas que já tiveram doença pulmonar ou em pessoas com pulmões anteriormente saudáveis. Ela provoca aumento da permeabilidade vascular do pulmão.

A doença costuma ser fatal e o risco aumenta com a idade e a gravidade da doença. Pessoas com a síndrome sofrem falta de ar intensa e, muitas vezes, são incapazes de respirar por conta própria, sem o apoio de um ventilador pulmonar.

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