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Imagine precisar de medicamentos para ter uma qualidade de vida melhor e não ter esse direito plenamente assistido. Essa é a situação vivida pelo jovem Daniel Vitor, de 26 anos.
Daniel Vitor, morador da cidade de Ouro Branco-RN, enfrenta uma situação delicada desde o corte do fornecimento de seus medicamentos controlados pela prefeitura da cidade. O cidadão afirma que o fornecimento dos medicamentos era feito pela prefeitura até a campanha eleitoral de 2022, quando Daniel não apoiou os candidatos do prefeito e assumiu publicamente sua posição.
Dificuldades para receber os medicamentos
Após o corte do fornecimento, Daniel procurou o Ministério Público, e a prefeitura alegou que o fornecimento desses medicamentos é da competência da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (UNICAT). Antes, os medicamentos eram retirados na unidade da UNICAT em Caicó-RN, mas por ingerência da prefeitura de Ouro Branco, os medicamentos passaram a ser retirados na unidade da UNICAT em Currais Novos.
Segundo relato de Daniel, esses medicamentos têm meses que faltam na UNICAT, e ele precisa desses medicamentos Quitiapina, Clonazepan, Lítío e ácido valpróico para fazer uso diário. Ao procurar novamente a prefeitura, Daniel foi informado que o fornecimento dos medicamentos não seria mais realizado pela prefeitura, ele alega que o corte se deve ao seu posicionamento político.
Enquanto isso, Daniel presenciou outras pessoas, aliadas do prefeito, levando receitas para o setor de compras da prefeitura, o jovem acredita que a demanda dessas pessoas estão sendo atendidas pela prefeitura. Daniel afirma que esses medicamentos tem um custo elevado e não tem condições financeiras para comprá-los.
A situação de Daniel levanta questionamentos sobre a garantia do direito à saúde e à distribuição justa de medicamentos, independente de posicionamento político.