Em audiência de custódia realizada nesta terça-feira (26) por videoconferência, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão do miliciano Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho.
O criminoso, que era o mais procurado do Rio, se entregou na noite de domingo (24) à Polícia Federal após negociações entre os advogados dele e autoridades. Ele deve ser ouvido pela corporação nos próximos dias.
Durante a audiência, Zinho permaneceu algemado. Ele foi perguntado se sofreu algum tipo de violência durante a prisão, questionamento que é padrão em audiências de custódia. Ele respondeu que não e o juiz Diego Fernandes Silva Santos manteve a prisão.
Zinho deve continuar preso em uma área reservada para milicianos no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio.
Ele está isolado em uma cela de 6 metros quadrados em uma ala específica para milicianos. Zinho está sem direito a banho de sol para não ter contato com outros presos e recebe as refeições na cela.
Com 12 mandados de prisão expedidos por crimes como homicídio, organização criminosa e lavagem de dinheiro, Zinho estava foragido desde 2018. Ele também é acusado de ser o mandante da morte do ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho.
Zinho assumiu a chefia da maior milícia do Rio após a morte do irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, durante operação da Polícia Civil, em junho de 2021. Antes disso, no entanto, ele já tinha papel importante no controle financeiro do grupo.