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Libertadores: Fla e Verdão na final; confira os números

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Flamengo só precisou de 50 minutos para se garantir em Montevidéu, o Palmeiras tem sequência perfeita com Abel e domina recordes entre brasileiros na Libertadores.

PALMEIRAS:

Abel Ferreira disputará em menos de um ano sua segunda final de Copa Libertadores pelo Palmeiras. Campeão na edição passada, o técnico se mantém com campanha perfeita nos mata-matas deste ano e vai defender o título no dia 27 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai, contra o Flamengo.

Diante desta sequência de sucesso especialmente nos últimos dois anos, o Palmeiras tem tomado os principais recordes de equipes brasileiras na Libertadores. São eles:

  • Mais finais disputadas: 6 (empatado com o São Paulo);
  • Mais jogos na competição: 209;
  • Mais vitórias: 116;
  • Mais gols: 390;
  • Mais vitórias em casa: 71;
  • Mais gols em casa: 233;
  • Mais vitórias como visitante: 44;
  • Mais gols como visitante: 156.

Os bons números na competição reforçam o que no elenco consideram uma mentalidade vencedora. O clube tem disputado a Libertadores seguidamente desde 2016, entre 2018 e 2020 teve a melhor campanha da primeira fase e ampliou para 15 o recorde de partidas sem perder como visitante.

Jogadores do Palmeiras comemoram a classificação à final da Libertadores — Foto: Cesar Greco
Jogadores do Palmeiras comemoram a classificação à final da Libertadores — Foto: Cesar Greco

– O Palmeiras busca sempre entrar para vencer, às vezes temos de entender que as coisas não saem como a gente quer. Mas o que se cobra aqui é disputar títulos, estar nas finais, no topo. Umas vezes ganhamos, outras perdemos, mas temos de sempre chegar, colocar o Palmeiras na decisão. Este é nosso grande objetivo – disse Weverton.

– Temos dois ou três anos com o mesmo elenco, disputando finais. Traz experiência para a gente, aprendemos mais nas derrotas, elas nos fazem querer melhorar. Vamos chegar novamente forte para sermos campeões, é nosso desejo e vamos fazer de tudo para alcançar isso – completou o goleiro.

FLAMENGO:

Recordista e finalista, Renato Gaúcho se derrete por atuação do Flamengo: “Esteve bem em todos os sentidos” Terceira final como treinador, quinta final contando os tempos de jogador e busca pelo terceiro título.

Flamengo no mata-mata

  • 6 jogos
  • 6 vitórias
  • 18 gols marcados
  • 3 gols sofridos

Em entrevista coletiva, Renato comentou seus feitos individuais e valorizou muito a atuação rubro-negra no Equador. Equilibrado do início ao fim, o Flamengo se garantiu na decisão praticamente sem sustos:

Renato Gaúcho cumprimenta Diego Alves após partida do Flamengo contra o Barcelona-EQUImagem: Staff Images / CONMEBOL

– Procuro trabalhar diariamente para trabalhar meu grupo para todos os jogos e todas as competições. Hoje, o Flamengo provou a força dele. Enfrentamos um adversário que não havia perdido em casa, difícil de ser batido, nos deu trabalho no Maracanã e aqui. A equipe esteve bem em todos os sentidos. Taticamente, fisicamente, mentalmente e focada em conseguir a classificação.

“O maior reconhecimento foi o estádio aplaudir após o jogo. Temos um grande adversário pela frente, que é o Palmeiras, mas é dia de comemorar. O Flamengo está lá mais uma vez”

Confira outros trechos da coletiva

Final com o Palmeiras

– O objetivo maior era estar na final e conseguimos. Sabemos do poder do adversário, que é o Palmeiras, mas é muito cedo para falarmos da final. Temos dois meses pela frente. Vamos comemorar hoje e sexta-feira pensar no Brasileiro. O time é bom, está acostumado a decisão, foi várias vezes campeão e tem uma grande torcida. Temos ingredientes para fazer uma grande final. Qualquer um pode vencer.

Terceira final de Libertadores

– Não é qualquer treinador que chega a três decisões por três clubes diferentes. É fruto do trabalho do treinador com seus grupos. Me sinto muito feliz e lisonjeado por trabalhar com um grupo como esse. A decisão é daqui a dois meses, temos tempo. Sabíamos que íamos encontrar dificuldade no Equador e tivemos uma grande atuação.

Jogo coletivo

– Conseguimos nosso objetivo que era chegar na final. A equipe se comportou muito bem, esteve focada o tempo todo, bem na parte tática, na física, na técnica… Dei os parabéns a todos eles e o maior reconhecimento foi a torcida adversária aplaudir. Agora, é comemorar.

Boa fase na Libertadores

– O Flamengo não precisa provar nada para ninguém. São duas finais em três anos, 17 jogos invicto… Quando o Flamengo soube jogar Libertadores, então, imagina? Temos que trabalhar para dar alegria para o torcedor. Com todo respeito ao Palmeiras, também queremos ganhar e vamos nos preparar.

Organização do time

– O que importante é o que eu falei: treinar a minha equipe do jeito que eu gosto. Sempre ofensiva. Temos três maneiras de jogar. Marcação alta, média e baixa, depende do que pede a partida. Parte tática eu preciso falar com meu grupo. Vejo pouquíssimos treinadores falando disso, isso é para imprensa. Eu tenho que falar com o meu grupo e eles assimilaram a minha maneira de trabalhar. Estamos na final da Libertadores, na semi da Copa do Brasil e bem no Brasileirão. Eles têm que falar do que estão vendo em campo. Comentarista tem que falar de parte tática e treinador tem que falar disso com o grupo. Se eu falar da parte tática em grupo, vou fazer o trabalho do jornalista, que é pago para criticar e comentar. Eu sou pago para treinar minha equipe. A resposta está aí, o Flamengo na final da Libertadores.

Recorde de vitórias

– Fico muito feliz em estar em mais uma final de Libertadores. Não é nada fácil, é uma competição que todo mundo quer. Não levo vantagem nenhuma sobre o Abel, que está fazendo um grande trabalho no Palmeiras. Vai ser um trabalho muito bom dentro e fora das quatro linhas. Temos agora é que comemorar a classificação.

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