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Lula pede “mobilização do povo” para modificar Imposto de Renda

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Presidente afirmou que briga com economistas do PT para aumentar taxação de quem ganha mais para incluir pobre no orçamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira 18, que promoverá uma reforma tributária sobre o Imposto de Renda, que diminua a participação dos mais pobres e aumente a dos mais ricos nas contribuições. As declarações foram dadas durante encontro com representantes de centrais sindicais no Palácio do Planalto.

Desde 2016, é isenta do Imposto de Renda a pessoa que recebe salário de até R$ 1.903,98.

Em seu discurso, Lula disse que irá brigar pela isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil – promessa feita durante a campanha eleitoral de 2022. O presidente também falou em “mudar a lógica” do sistema tributário e gerar o nível necessário de arrecadação “para fazer política social”.

“Meus companheiros sabem que tenho briga com economistas do PT. Vocês sabem que o pessoal fala assim ‘Lula, se a gente fizer isenção até R$ 5.000, são 60% de arrecadação do país, de pessoas que ganham até R$ 6.000’. Ora, então vamos mudar a lógica. Diminuir para o pobre e aumentar para o rico”, afirmou o petista.

A declaração foi feita a uma plateia de sindicalistas no Palácio do Planalto na mesma semana em que o ministro Fernando Haddad (Fazenda) defendeu votar mudanças no Imposto de Renda no segundo semestre, após uma reforma tributária sobre impostos ligados a consumo no primeiro.

O chefe do Executivo disse ainda que será necessária uma “briga” para aprovar a reforma tributária dessa forma. Ele disse ainda que será preciso mobilização e pressão, inclusive em cima do governo federal.

O presidente repetiu ser preciso “colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”. Durante o café da manhã com jornalistas na semana passada, ele já havia dito que pessoas ricas precisam pagar mais impostos.

Durante cerimônia desta quarta, também foi assinada portaria interministerial que cria um grupo de trabalho para elaboração de projeto de lei que institui a política de valorização do salário mínimo. O grupo terá vigência de 90 dias.

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