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Militar da reserva citado por hacker diz não se lembrar de conversas

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O militar da reserva Marcelo Gonçalves de Jesus afirmou que não se lembra de ter conversado com o hacker Walter Delgatti sobre “ruptura democrática”, como Delgatti disse à CPMI do 8 de Janeiro nesta quinta-feira (17/8).

“Acho que todo mundo conversa sobre política. O que faz na prática é diferente”, disse Jesus à coluna. “Conversar eu não sei, sinceramente, não conheço esse cara. Pode até ser que estivesse num lugar em que ele estava, mas não sei.”

Jesus passou para a reserva no dia 31 de janeiro de 2020. Ele foi apontado por Delgatti como o intermediador de supostos contatos entre o hacker e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.

“Nunca tive contato com o Freire Gomes. [No governo Bolsonaro] fiquei seis meses no Ministério da Agricultura e, depois, saí para montar minha empresa. Não sei de onde que vem isso daí”, afirmou. “Não faço ideia de quem seja esse cara [Delgatti]. Nunca ninguém me usou para falar com o Freire Gomes, nunca trabalhei para o Freire Gomes. Faço venda de equipamentos e nunca recebi dinheiro de nenhum órgão.”

O militar afirmou que nunca prestou serviços para a deputada Carla Zambelli, acusada de contratar o hacker para atacar as urnas eletrônicas, mas admitiu conhecer o marido da parlamentar, o coronel Aginaldo de Oliveira.

“Conheço o marido dela, falo com ele de vez em quando, mas não tenho relacionamento comercial ou funcional com ele. É um conhecido”, disse.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama, afirmou ao canal GloboNews que pedirá a convocação de Jesus para prestar esclarecimentos.

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