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Moraes prorroga inquérito das milícias digitais por 90 dias

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Apuração mira supostos grupos que estariam atuando contra a democracia; trata-se da 5ª prorrogação

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta 6ª feira (7.out.2022) prorrogar por mais 90 dias o inquérito das milícias digitais, que investiga grupos que estariam atuando contra a democracia.

No despacho, o magistrado diz que é necessário continuar as investigações. Trata-se da 5ª prorrogação do inquérito, aberto em julho de 2021.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (6 de julho de 2022), o presente inquérito”, afirma.

Na decisão que abriu o inquérito, Moraes afirmou que as investigações “apontaram fortes indícios da existência de uma organização criminosa voltada a promover diversas condutas para desestabilizar e, por que não, destruir os Poderes Legislativo e Judiciário a partir de uma insana lógica de prevalência absoluta de um único poder nas decisões do Estado”.

Em maio, Moraes decidiu unir o inquérito das milícias digitais e a investigação sobre declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a respeito da segurança das urnas eletrônicas.

Bolsonaro passou a ser investigado por fazer declarações contra a segurança das eleições em uma live realizada em 29 de julho de 2021.

Na ocasião, prometeu que apresentaria uma “prova bomba” sobre supostas fraudes em 2014 e 2016. Em vez disso, disse que tinha somente indícios de supostas irregularidades.

Moraes uniu as apurações atendendo a um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). O órgão defendeu a apuração conjunta para poder decidir se apresenta ou não uma denúncia contra Bolsonaro.

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