A revelação de um plano envolvendo militares para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes gerou forte repercussão entre os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) da bancada potiguar no Congresso Nacional. O caso, que levou à prisão de cinco suspeitos, incluindo oficiais das Forças Armadas, foi classificado como um ataque direto à democracia brasileira.
O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) destacou a gravidade do episódio e apontou para os riscos à ordem republicana.
“É um ato de alta traição e prova de quebra de hierarquia nas Forças Armadas com mau uso das forças regulares e seu oficialato por parte da gestão bolsonarista para um atentado contra a democracia brasileira. É um precedente gravíssimo contra a República.”
A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) também condenou o episódio e reforçou a necessidade de responsabilização dos envolvidos.
“Não fica nenhuma dúvida de que o que aconteceu em Brasília foi milimetricamente planejado pelo bolsonarismo. É preciso punir os organizadores daquela tentativa de golpe”, afirmou.
Os envolvidos no plano incluem Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, além de militares da ativa e da reserva, como Mário Fernandes, general da reserva e ex-ministro interino na gestão Bolsonaro, e outros integrantes das forças especiais do Exército. O plano teria sido articulado para interromper a ordem democrática e atentar contra os direitos constitucionais.