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‘Nunca cheguei a cogitar apoio a Rafael Motta’, diz Márcia Maia

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Ex-deputada defende unidade entre partidos que formam aliança com a federação PT-PCdoB-PV chamada de “Brasil da Esperança”

“Não, nunca cheguei a cogitar apoio a Rafael Motta”, declarou a ex-deputada estadual Márcia Maia (Republicanos) sobre a pré-candidatura do líder potiguar do PSB, deputado federal Rafael Motta, ao Senado. Ela defendeu a “unidade” entre os partidos que formam aliança com a federação entre o PT-PCdoB-PV chamada de “Brasil da Esperança” que, no RN, visa à reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT), e reforçou que, caso ele desista da corrida, “contribuiria” com a construção de um único nome do grupo ao Senado Federal, Carlos Eduardo Alves (PDT), sem que existam “divisões” e disse que o momento pede união. As declarações de Márcia foram para a Jovem Pan News Natal.

“Sou uma pessoa de grupo, e se estou em um partido sou fiel e leal as escolas da legenda, assim como estou sendo fiel e leal a todas as decisões tomadas pelo partido da governadora Fátima e pela federação. E se foi tomada uma decisão, temos que respeitar e temos que caminhar unidos. Já conversei com a governadora, com integrantes da federação e por telefone com o pré-candidato Carlos Eduardo Alves, portanto, defendo a unidade, acho que a gente não deve ter divisões, o momento é para estarmos unidos em torno de um projeto”, ressaltou.

Rafael Motta vem reafirmando que sua pré-candidatura ao Senado está mantida e acredita que a aliança no âmbito nacional entre PT-PSB, que indicou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice de Lula (PT), tem chances de ser replicada no RN. Entretanto, Márcia Maia avalia que se o deputado federal retirar o seu nome da briga pela única cadeira no Senado, fortaleceria o grupo.

“Contribuiria, Rafael é obviamente uma pessoa que foi reeleita como deputado federal, tem as suas bases políticas é um jovem bastante dedicado à política, mas tenho observado que ele está muito firme no propósito de ser pré-candidato ao Senado. Agora, se vai haver desistência ou não, só o tempo dirá. Nós já estamos próximos as convenções e temos um tempo para ver como as coisas vão se definir”, ponderou.

A ex-deputada estadual disse que foi pega de “surpresa” com a decisão de Rafael Motta, que é aliado da governadora Fátima Bezerra, de postular uma candidatura ao Senado, mas respeita a aspiração do deputado. “Eu fui pega de surpresa, assim como outras pessoas também foram, mas respeito o desejo do deputado Rafael, inclusive há o respeito da governadora Fátima Bezerra. Mas, o nosso grupo tomou uma decisão e essa deliberação a gente entende que deva ser respeitada. Depois que tomada a decisão, você pode até ter pessoas que podem divergir, digamos assim, daquela decisão. Mas, depois que, democraticamente e pela maioria, decide por aquela posição, então todo o partido e federação marcham unidos”, enfatizou, reconhecendo nem todos os membros de seu partido – o Republicanos aceitam o ex-prefeito de Natal como pré-candidato ao Senado no grupo político que busca a reeleição de Fátima Bezerra.

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