O PL está apostando que conseguirá chegar a um entendimento com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e indicar o comando da Comissão de Infraestrutura.
Após a eleição na qual o mineiro derrotou Rogério Marinho (PL-RN), seus aliados viam como muito baixas as chances de um acordo por espaços, tendo em vista o clima acirrado no qual a disputa se deu. Na Mesa Diretora, por exemplo, o partido ficou sem nenhum representante.
PL e acordo com Pacheco
A conta é feita a partir do bloco partidário e não do PL isolado. Unido com PP, Republicanos e Novo, o grupo teria o direito a fazer a quarta escolha por comissões. Para evitar maiores rusgas, foi escalado o senador Wilder Morais (GO), que tem bom trânsito com a ala ligada ao Pacheco.
A Comissão de Infraestrutura, embora não esteja entre as três mais disputadas, também tem relevância no Congresso. Por ela passam as sabatinas e indicações de autoridades para agências reguladoras como Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ANM (Agência Nacional de Mineração) e ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
As definições, no entanto, devem ficar só para a próxima semana. O Congresso esvaziado e as costuras ainda pendentes acabaram adiando a oficialização das presidências das comissões.
JULIANA BRAGA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)