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PL produz cartilha para candidatos do partido defenderem reeleição de Bolsonaro

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No material, presidente do partido lista queda no desemprego e no número de homicídios

O PL produziu uma cartilha, que começou a ser distribuída a candidatos do partido, para que defendam o governo federal e a reeleição de Bolsonaro. No material, o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, salienta a importância de “explorar cada conquista alcançada”.

“Tais ações foram essenciais para que o Brasil crescesse em meio ao caos mundial. Por essas e tantas outras realizações que é que podemos defender a continuidade do presidente à frente do Brasil”, defendeu o dirigente partidário.

O material tem quatro páginas e lista o que considera números positivos na economia e na segurança. A ideia é que os dois pontos sejam explorados nas primeiras propagandas televisivas do presidente.

Segundo integrantes da campanha à reeleição, a ideia é aproveitar o que chamam de onda positiva nos indicadores econômicos para estrear o palanque eletrônico do presidente, a partir da próxima semana.

O carro-chefe neste primeiro momento deve ser o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600, a retração nos índices de desemprego e a queda nos indicadores de homicídios no país.

A ideia é assim tentar criar uma vacina antecipada a críticas que o presidente deve sofrer nos programas partidários de seus adversários, como por exemplo devido ao aumento da inflação e à elevação da miséria no país.

Com o objetivo também de municiar os candidatos do partido nessas duas áreas, consideradas os pontos fracos da atual gestão, o material impresso distribuído pela legenda apresenta argumentos para tentar defender o governo federal.

Em relação à inflação, por exemplo, compara com os índices de 2015, durante o governo Dilma Rousseff, mas ignora os patamares durante a gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que eram inferiores aos atuais.

Já em relação à miséria, afirma que a pobreza no país aumentou em percentual menor do que em relação à média mundial diante da pandemia do coronavírus, apesar de os índices atuais serem comparáveis à década de 1980 no país.

CNN BRASIL

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