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Plano de Bolsonaro terá defesa de armas e promessa de auxílio maior

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Documento foi anexado ao registro da candidatura à reeleição do presidente e do general Braga Netto, na Justiça Eleitoral

O plano de governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) traz um ajuste de tom em uma polêmica declaração do chefe do executivo sobre vida e liberdade. Intitulado “Diretrizes do Plano de Governo”, a equipe da campanha destaca a frase “liberdade é tão importante quanto a vida”, uma versão suavizada de uma fala do presidente, que prega que a “liberdade é mais importante que a vida”.

Anexado ao registro da candidatura de Bolsonaro e do general Braga Netto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a proposta contém seis eixos e faz uma enfática defesa de uma agenda liberal na economia e conservadora nos costumes.

O candidato do PL promete manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600, em 2023, sem, contudo, apontar de onde virão os recursos para bancá-lo. Cálculos da equipe econômica mostram que o valor extra de R$ 200 em 2023 representaria um gasto superior a R$ 50 bilhões e que, hoje, não há como incluí-lo na proposta de Orçamento da União para o ano que vem. Ainda defende a liberdade na economia e na imprensa, que ele costuma atacar.

Em relação a armas, o documento defende assegurar o “acesso à arma de fogo aos cidadãos”, dizendo que “a legítima defesa é direito fundamental que deve ser tutelado para permitir ao cidadão a proteção dos seus direitos fundamentais (vida, integridade física, dignidade sexual e liberdade) contra injusta agressão”. A venda de armas mais que quadruplicou durante o governo Bolsonaro a partir da flexibilização nas regras de venda, posse e porte de armas no Brasil.

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