O município de Ouro Branco, localizado no Seridó Potiguar, abriu oficialmente, na noite deste sábado (10), o Carnaval 2024
A abertura do intitulado Carnaval de Ouro 2024 em Ouro Branco, Seridó Potiguar, foi marcada por um público reduzido e falta de empolgação. A cerimônia de coroação e entrega da chave da cidade ao Rei Momo, conduzida pelo prefeito Samuel Souto, deixou muito a desejar. Pois faltou o principal: o público.
A famosa Avenida usada para os grandes comícios que marcaram a história de Ouro Branco, não estava cheia. Aliás, vários buracos foram detectados no primeiro dia. Auxiliares do prefeito não ficaram próximo ao palco.(Confira Vídeo).
A presença em massa dos comissionados e auxiliares da prefeitura, vestidos em verde, cor da campanha do prefeito Samuel Souto, deixou claro que o Carnaval 2024 em Ouro Branco se tornou mais um palco para autopromoção política do que uma festa para a comunidade. O uso ostensivo do verde por parte dos comissionados e cargos contratados, não apenas nas vestimentas, mas também nas luzes do palco, ressaltou ainda mais essa triste realidade.
Embora o evento sendo pago com o dinheiro público. Os organizadores abusaram do verde, como se fosse um comício.
O discurso do prefeito durante a cerimônia de abertura, voltado para a autopromoção de sua imagem, foi desapontador e depreciou o propósito do evento, que deveria ser uma celebração inclusiva e representativa para todos os cidadãos. O público da cidade, que tem cerca de 5 mil habitantes não foi aplaudir.
É lamentável ver um evento que está sendo financiado com dinheiro público, tradicional e querido como o Carnaval ser politizado e utilizado para fins pessoais.
É diferente das prévias que aconteceram com recursos privados tanto a do Quiosque Gizela, com Capilé e Trio, como a maior festa já realizada na cidade, com Cecilia, Marquinho Carrera, Grafith e Kiko Chicabana, que foram patrocinaras com recursos privados.
