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Quatro carros fumacê operam no combate ao mosquito da dengue em todo o RN; outros 11 veículos estão parados

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Segundo Sesap, veículos estão sem operar desde 2021 por falta de equipamento usado para puverizar o inseticida.

Apenas quatro dos 15 carros fumacê da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) estão operando em todo o estado. A unidade é responsável pelo combate ao Aedes Aegypti – mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Na manhã desta quarta-feira (4), três veículos eram utilizados e um quarto estava em manutenção. Os veículos atendem a todo o estado.

Outros 11 carros foram revistados no ano passado, mas seguem parados por problema no equipamento compressor que libera o inseticida. O caso foi confirmado pela Sesap.

O servidor do Ministério da Saúde, Antônio Barbosa, que atua há 21 anos na unidade localizada na Zona Norte de Natal, é um dos funcionários que reclamam da situação.

“Só tem quatro carros e nós temos o estado todo para cobrir. Nós não temos condições de de suprir a demanda”, disse.

“Quando os carros estão parados, os servidores ficam com os braços cruzados, sem ter o que fazer. Mas a culpa não é dos funcionários, que estão aqui à disposição para trabalhar”, complementa.

Segundo os servidores, ainda há outros oito carros sem qualquer condições de uso que foram devolvidos à administração, mas seguem abandonados no local, acumulando sujeira e água.

O estado enfrenta um surto de dengue. De janeiro a 23 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde registrou 6.278 casos da doença. O número supera o total de casos de todo o anos de 2021, que contou com 4.301 registros.

Segundo Kelly Lima, coordenadora da Vigilância em Saúde, o problema foi causada pela quebra das peças responsáveis pela puverização do inseticida.

“O processo de compra está em andamento desde o ano passado. O MP vem acompanhando essa situação, porque, pela legislação, o estado precisa solicitar orçamento de três fornecedores, mas só uma empresa vende essas peças no país. Já temos empenho, e estamos aguardando parecer da Procuradoria Geral do Estado, porque o valor passa de R$ 1 milhão”, afirmou.

Ainda de acordo com ela, a Secretaria de Saúde espera receber as peças ainda na primeira quinzena de maio.

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