O número de armas de fogo registradas pela Polícia Federal (PF) para defesa pessoal em 2023 é o menor desde 2004. De acordo com painel abstecido com dados do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), em 2023 foram registradas 20,8 mil armas para defesa pessoal.
Entre 2022 e 2023, houve redução de cerca de 81,7% no número de novos registros de arma de fogo para defesa pessoal. Confira o detalhamento ano a ano:
- 2023: 20.822
- 2022: 114.044
- 2021: 165.190
- 2020: 131.003
- 2019: 75.083
- 2018: 74.612
- 2017: 72.457
- 2016: 63.696
- 2015: 62.899
- 2014: 38.873
- 2013: 30.845
- 2012: 25.497
- 2011: 67.188
- 2010: 670.185
- 2009: 456.677
- 2008: 92.151
- 2007: 31.961
- 2006: 46.317
- 2005: 45.434
- 2004: 4.094
A redução reflete a mudança de política do acesso de armas de fogo à poulação civil, na transição entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Uma das primeiras medidas da gestão Lula tentou conter o avanço da pauta armamentista. Em 1º de janeiro, o atual presidente assinou decreto que, entre outras medidas, suspendeu o registro para a aquisição e transferência de armas e de munição de uso restrito.
Também nos primeiros meses de mandato, Lula determinou o recadastramento das armas no sistema da PF, com o intuito de frear a facilitação para a compra de equipamento bélico por civis, durante a gestão de Bolsonaro.