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RN poderá ter projeto-piloto de desocupação de milícia e tráfico

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O Rio Grande do Norte poderá receber um projeto-piloto de desocupação de áreas controladas por milícias e pelo tráfico de drogas, por iniciativa do Ministério da Justiça. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

De acordo com o jornal, que ouviu fontes próximas às negociações, integrantes do Governo do RN já foram consultados e demonstraram interesse na iniciativa; as conversas ainda estariam em andamento. Procurada, a assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) afirmou desconhecer essas tratativas.

À Folha, o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, disse que a iniciativa será implementada em quatro etapas em uma pequena cidade do Nordeste. A médio e longo prazos, a ação seria expandida para outros municípios e, após avaliações do projeto-piloto, a ideia seria aplicar em territórios maiores.

Para aplicar o projeto, o Ministério da Justiça está firmando parcerias com associações e universidades, entre as quais a Universidade de São Paulo (USP).

Como oficial

O projeto-piloto seria aplicado por etapas. A primeira contaria com um trabalho de inteligência e levantamento de dados para entender o ciclo econômico da organização criminosa que atua na região e, em seguida, desarticulá-lo.

O objetivo é realizar operações policiais para remover traficantes e milicianos da região, mas garantir, a partir daí, a presença contínua do Estado para evitar o retorno da criminalidade e o recrutamento de novos integrantes.

A comunidade também seria envolvida com cursos para promoção da autonomia, em uma ação para evitar que os moradores dessas áreas recorram à criminalidade por falta de oportunidades.

Ainda segundo a Folha, a intenção é que essas operações sejam realizadas pelas polícias estaduais, com a União atuando apenas caso a unidade da federação solicite apoio.

De acordo com Mario Sarrubbo, a etapa mais importante do projeto é o pós-intervenção policial.

“É uma operação policial que retoma e consolida. Então, se faz o que a gente chama de saturação (que mantém uma presença constante dos policiais nos bairros mais afetados pela violência). Você não pode sair do local antes de substituir por outra coisa”, disse ao jornal.

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