Uma onda de ataques com cerca de 110 mísseis e drones, realizada pela Rússia, atingiu Kiev e outras cidades ucranianas. Até agora, as autoridades do país confirmaram 12 mortes e pelo menos 60 pessoas feridas.
Explosões e muita fumaça foram vistas nas primeiras horas desta sexta-feira (29/12), em uma ofensiva que há muito os russos não faziam no conflito entre os dois países. De acordo com Yuri Ignat, porta-voz das Forças Aéreas da Ucrânia, afirmou que o ataque começou com “drones suicidas”, seguido de uma centena de mísseis.
“Há muito tempo que não víamos tanto ‘vermelho’ nos nossos monitores”, afirmou Ignat.
Ataque da Rússia atingiu maternidade, segundo Zelensky
O assessor presidencial Andri Yermak confirmou mortes de civis e disse que o escudo aéreo do país estava sendo fortalecido. “Mas o mundo precisa de ver que precisamos de mais apoio e força para acabar com este terror”. Pouco depois, o próprio presidente Volodymyr Zelensky foi ao X (antigo Twitter) para dizer que “o terror russo deve e vai perder”.
Segundo ele, uma maternidade, instalações educacionais, shopping center, edifícios residenciais e residências particulares, depósito comercial e estacionamento receberam a carga do ataque, em cidades como Kiev, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv e Zaporizhzhia.
Veja vídeo publicado pelo presidente ucraniano:
A maternity ward, educational facilities, a shopping mall, multi-story residential buildings and private homes, a commercial storage, and a parking lot. Kyiv, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv, Zaporizhzhia, and other cities.
Today, Russia used nearly every type of weapon in its… pic.twitter.com/q5q8Q98Njr
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) December 29, 2023
“Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Todos os serviços funcionam 24 horas por dia e prestam o auxílio necessário. Minhas condolências àqueles que perderam seus entes queridos. Desejo uma rápida recuperação aos feridos.
Os ataques ocorreram dias depois de a Ucrânia ter atingido um navio de guerra russo no porto ocupado de Feodosia, na Crimeia, num grande revés para a marinha russa.