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Safra de milho no RN terá quarta maior alta no País, aponta Conab

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Safra 2022/2023 do grão deve crescer 16,4% em relação à anterior. Arroz também terá crescimento e índice de produção potiguar acima da média regional para o cereal

Entre os grandes produtores mundiais de grãos, o Brasil deve contar com a safra 2022/2023 ainda maior quando comparada com a anterior, a 2021/2022. De acordo com as perspectivas para a agropecuária, publicadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o desempenho do setor deve ter crescimento significativo dentro do Produto Interno Bruto (PIB) do setor. E o Rio Grande do Norte deve colaborar para isto com pelo menos três tipos de grãos: algodão, arroz e milho.

O destaque, aliás, fica para a segunda safra de milho, da qual o RN deve fazer parte. Segundo dados da Conab, a próxima colheita do grão no estado terá crescimento de 16,4%. Serão 555 kg por hectare, contra 477 do anterior. É o maior incremento de produção de milho nas regiões Nordeste e Norte e o quarto maior do Brasil, apenas atrás de Goiás (37%), Distrito Federal (32,8%) e Minas Gerais (53,1%).

Mesmo assim, algo que chama atenção é a baixa produtividade de quilos por hectare (kg/ha). A safra 2022/23 terá 555 kg/ha, acima dos 477 kg/ha da colheita anterior mais baixo da média do Nordeste (2.357 kg/ha) estimadas para a safra, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento. Este indicador faz do Rio Grande do Norte o estado com a menor produção de quilos do grão por hectare em toda a região Nordeste. Outras duas culturas que também terão aumento de produtividade, considerando a mesma medida de quilos por hectare, serão o algodão e o arroz. A previsão da Conab é de que o primeiro alcance os 1.471,4 kg/ha, 8,1% a mais em comparação à colheita 2021/2022, mas abaixo da média prevista para a região Nordeste, que antevê média de 1.755,4 kg/ha; mesmo assim, o RN será o terceiro maior produtor da região, atrás apenas de Maranhão e Piauí.

Já a segunda safra do arroz, terá crescimento de 6,9% em relação à safra 2021/2022. Serão 3.721 kg/ha do cereal, acima da média do Nordeste, de 2.161 kg/ha. O Rio Grande do Norte fica como quarto da região, atrás de Sergipe (7.571,2 kg/ha – ), Pernambuco (7.324,7 kg/ha) e Sergipe (6.760,5 kg/ha). Vale ressaltar que a Conab não divulgou dados a respeito de outras culturas no Estado, como soja e feijão, dois grãos que costumam ter boa representação na produção nacional de commodities.

NO BRASIL

A melhora de produção no Rio Grande do Norte faz parte de um ciclo em que outras regiões do país também devem apresentar melhor desempenho. O desempenho das lavouras de milho e soja no sul do país deve apresentar melhora na safra 2022/2023 quando comparado com o registrado no atual ciclo. Na temporada passada, foram registradas altas temperaturas e estiagem durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra e afetaram negativamente o desempenho das lavouras. Com a expectativa de condições climáticas mais favoráveis, regiões produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná projetam para a soja no próximo ciclo é de aproximadamente 45,95 milhões de toneladas, aumento de 96,3% em relação à colheita estimada em 2021/22 segundo os dados estaduais da Perspectiva para a Agropecuária 2022/2023 da Conab.

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