Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovaram greve por tempo indeterminado, em assembleia realizada nesta segunda-feira (11). Obedecendo o prazo mínimo para notificação da Reitoria da Universidade, o movimento deve ser iniciado apenas na quinta-feira (14), quando serão superadas as 72 horas exigidas legalmente.
Com a paralisação das atividades, os servidores da UFRN se unem aos servidores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que aprovaram o movimento alguns dias antes e já conta com a interrupção dos trabalhos desde a semana passada.
A coordenadora geral do Sintest/UFERSA, Kaliane Morais, explicou que a manifestação tem o objetivo de pressionar o governo para alcançar a reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos, e acredita na força do movimento para alcançar as pautas reivindicadas.
“Estamos crente de que é um movimento muito forte, tendo em vista da efetiva participação da categoria, nas atividades”, disse Morais.
A greve foi deflagrada nas duas servidores das duas universidades federais no Rio Grande do Norte após uma proposta do Governo Federal, que acabou sendo rejeitada pelos servidores. Foi apresentado um reajuste de 9% para ser dividido em dois anos, sendo metade em 2025 e metade em 2026. No entanto, a proposta foi rejeitada pelos servidores das duas instituições federais de ensino.